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Esta última edição do Moda Lisboa, concluída no Domingo sob um sol radioso que enchia a rua de antecipações risonhas da Primavera, teve lugar no Museu de História Natural. Para mim era particularmente comovente, porque aquele edifício da Escola Politécnica foi onde eu fiz o curso de Biologia, alguns dos stands estavam montados onde dantes ficavam os gabinetes de professores muito temidos ou os expositores do material para as práticas de Zoologia I; e, num golpe de aproveitamento do ambiente absolutamente genial, todos os funcionários da festa estavam vestidos de batas brancas, as mesmas que o pessoal do meu tempo usava.
A organização lembrou-se de outros toques cénicos muito bem esgalhados: a sala VIP tinha armários de fósseis a decorar o fundo, as lâmpadas peduradas do tecto recuperavam o design da iluminação antiga, as tabuletas e setas do Museu estavam estategicamente destacadas do conjunto, pena foi que não s
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e explorasse mais este filão e não se desse mais relevo à diversidade e ao colorido das colecções que lá estão dentro. A ideia geral não podia ser mais produtiva, e os responsáveis pelo Museu estão de parabéns: entrou nas suas instalações a Comunicação Social em peso e uma multidão de gente que talvez por outras razões nunca lá fosse, deu-se a ver a todo o país a beleza e profusão de materiais que caracterizam o espaço, recordou-se aos visitantes que a História Natural é um mundo que nos enriquece quando o conhecemos melhor – e, sobretudo, deu-se uma machadada no conceito desagradável de que o que é das Universidades está vedado às pessoas normais. Foi bom.