tag:blogger.com,1999:blog-99428322024-03-14T06:50:10.528+00:00ViridariumBlogue dedicado ao papel da história e do pensamento na compreensão da relação entre o homem e a naturezaJosé Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comBlogger209125tag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-46539742150326316792022-10-27T11:12:00.004+01:002022-10-27T11:45:28.317+01:00Intervenção no Lançamento do Livro «Homens e Medicamentos. História da Farmácia e da Terapêutica», 26 out. 2022, Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal<p style="text-align: left;">O livro que hoje lançamos contém o essencial da matéria do curso de História da Farmácia, que ensino na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa desde a década de 1980.<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU85uIcwyiGCQBpf8teouv4aoLAXu6Pd8QMsC2ZlRdaM58MTn9ys3-mFUgmlVLqh-V5jdVOYpk6wq7qQOlU2VY5CNw_umU2mX8Z1UYr2F5OtanZkTmgMPuaMdCzI2TdMSjP0epLMMWdV-4wM-OVD7mhiK480rOCEEy8T_M6vkRqq19vLkC7FY/s1040/0_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU85uIcwyiGCQBpf8teouv4aoLAXu6Pd8QMsC2ZlRdaM58MTn9ys3-mFUgmlVLqh-V5jdVOYpk6wq7qQOlU2VY5CNw_umU2mX8Z1UYr2F5OtanZkTmgMPuaMdCzI2TdMSjP0epLMMWdV-4wM-OVD7mhiK480rOCEEy8T_M6vkRqq19vLkC7FY/s320/0_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_01.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 1: Homens e Medicamentos.<br /></div><p></p><p style="text-align: left;">Neste sentido, corresponde ao que foi o meu principal contributo para o ensino farmacêutico e é, para mim, particularmente importante que ele veja a luz do dia antes da minha reforma, que estará para muito breve, por razões que serão evidentes para quem hoje me vê nesta cadeira.<br />Ao mesmo tempo, este livro teve uma longa gestação, que acompanhou, de forma muito irregular, o meu percurso como docente da Faculdade de Farmácia.<br />Por todas estas razões, entendi que seria adequado falar-vos um pouco sobre alguns passos mais importantes deste percurso, que explicam as principais características deste livro.<br />Há alguns anos, no Brasil, quando esperava por um transporte, adquiri um opúsculo de anedotas étnicas - portugueses, chineses, mulatos, judeus, etc. Apesar do sentido racista e xenófobo da maior parte, algumas das anedotas eram mesmo muito interessantes.<br />Uma delas, em particular, dizia-me muito sobre a minha vida: Um português entra num elevador e diz que quer ir para o quarto andar. O ascensorista observa que o prédio só tem três andares, ao que o português responde: “Não faz mal, eu já me tinha enganado no número da porta”.<br />O número da porta em que entrei e muito do percurso que se seguiu, deveu-se ao jovem que se vê nesta fotografia [cf. Fig. 2], de punho erguido e megafone ao colo, à frente da Catedral de Lille, em 1977.</p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIhNjEm3vrIFQa-i_Sw-X2GNW-CH6mAri2X70eGNZYHGJFSm3SNNzWMpHqb_WrL5PL1g8kYX3PjhggeqbgVt25FlIVUNARpTr_3Le1Nbf3Dkw59qn1zoEXGd-7cKvUruVUqhVG2jQ6piDADQk3OcNj2fajQQg-SrT1DMPmqrUIKonI75uPV0I/s1040/1_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIhNjEm3vrIFQa-i_Sw-X2GNW-CH6mAri2X70eGNZYHGJFSm3SNNzWMpHqb_WrL5PL1g8kYX3PjhggeqbgVt25FlIVUNARpTr_3Le1Nbf3Dkw59qn1zoEXGd-7cKvUruVUqhVG2jQ6piDADQk3OcNj2fajQQg-SrT1DMPmqrUIKonI75uPV0I/s320/1_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_02.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 2: Lille, 1977.<br /></div>Os seus pais tinham-no posto a estudar num colégio de jesuítas, frequentado por filhos das classes altas do país, onde ele fez todo o liceu, e donde - contrariamente às naturais expectativas dos pais e dos mestres - saiu, em 1971, um agnóstico, um determinado oposicionista ao regime de Marcelo Caetano e sem boas relações com as tais classes altas.<br />Pouco após a sua entrada na Universidade, ele acelerou esse percurso e rapidamente se tornou ateu e marxista. Por influência dum colega e amigo, o Artur Borges Nunes, o único que soube responder de forma satisfatória às questões que levantou, organizou-se num pequeno grupo de militantes clandestinos, que se consideravam os verdadeiros continuadores da 4.ª Internacional.<br />No essencial, do ponto de vista filosófico e dos objetivos, ele ainda hoje se mantém um materialista dialético e anseia por uma sociedade sem classes. A única - e grande - diferença é que agora tem muitas dúvidas e incertezas, sobre a forma de a atingir.<br />A escolha do curso de farmácia nunca foi o resultado de uma vocação, mas sim da conjunção de antigas pressões familiares e do convencimento - possivelmente errado - de que nunca seria realizador de cinema ou um bom fotógrafo.<br />De qualquer forma, no primeiro período em que a frequentou, a faculdade revelou-se muito mais uma escola de ativismo político-sindical e de descoberta do outro sexo, do que de aprendizagem de ciências farmacêuticas.<br />Em 1974, quando se dá a revolução do 25 de abril, ele decidiu que havia coisas mais interessantes e importantes para fazer que estudar farmácia. Foi então que suspendeu os estudos e enveredou pela dedicação exclusiva ao que Victor Serge chamava ser um revolucionário profissional.<br />Durante grande parte dos quatro anos seguintes, saiu de casa dos pais e a sua sobrevivência foi assegurada pelo Workers Revolutionary Party (WRP) da Grã-Bretanha, respondendo diretamente perante Gerry Healy (1913-1989). Gerry viria a ser expulso do WRP em 1985, acusado de assédio sexual a jovens camaradas, mas isso aconteceu vários anos depois de o jovem da fotografia abandonar o partido. Nesta época Gerry Healy era o não questionado e temido secretário-geral do partido e trazia consigo a autoridade e o prestígio de quatro décadas de militância política.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipfDJ_1mJIw8viWMuy6TR6n-F3pI6p_QULEre6KiLz6k9VXJ5SM1N-XbmOMHxvx0qNQr-AC0ENnOHTCs_i-sB44QlDIBnZ_6zOh_G3LaEdCTNnJNEU17gzWMsawoIeio18ku03V6BAuETI3J3a0fjlFueIcVfKJYWmpC7pHIMv7BWM_86ZLNk/s1040/2_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_03.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipfDJ_1mJIw8viWMuy6TR6n-F3pI6p_QULEre6KiLz6k9VXJ5SM1N-XbmOMHxvx0qNQr-AC0ENnOHTCs_i-sB44QlDIBnZ_6zOh_G3LaEdCTNnJNEU17gzWMsawoIeio18ku03V6BAuETI3J3a0fjlFueIcVfKJYWmpC7pHIMv7BWM_86ZLNk/s320/2_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_03.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 3: 1972-[1974-1978]<br /></div><p>O jovem do punho erguido teve a sorte de cair num movimento que valorizava e cultivava a dimensão teórica do marxismo, contrariamente à corrente dominante no movimento operário em Portugal, que tendia a desconfiar da teoria, como um desvio intelectual, anti-operário e pequeno-burguês. O seu tempo no WRP incluiu, entre outras coisas, passagens pelo denominado «College of Marxist Education», nos Midlands, assim como pela sede do partido e pela redação do diário Newsline, onde, entre outras coisas, adquiriu um grande respeito e curiosidade pelas possibilidades de aplicação da tecnologia.<br />Depois de 1978, ano em que decidiu que a vida de revolucionário profissional - sublinhando o conflito e não apenas a unidade entre contrários - não era a adequada para o seu feitio e maneira de ser, tinha adquirido e assimilado suficientes interesses histórico-sociais e conhecimentos sobre o materialismo histórico e a filosofia marxista, para poder ter a veleidade de se dedicar à história. Se não fosse essa bagagem não sei qual o caminho pelo qual teria seguido a viagem da vida, mas certamente não seria aquele pelo qual efetivamente seguiu.<br />Isso aconteceu depois de voltar a estudar na Faculdade de Farmácia para concluir a licenciatura, depois de ensinar no ensino secundário e após uma curta passagem de três anos pelo Laboratório de Química Orgânica, sob a direção do Prof. José do Nascimento Júnior, uma figura tão interessante, cativante e generosa como caótica, que apenas esboçou pequenas objeções à sua infidelidade e mudança de interesses académicos.<br /></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3mFLF2fCL86tjw411f4v3rXFNDfEdqg6lewCO67pupq0ef4F0x5CDJdw8JoGo4DWSyMQ-WDSwAIvvA_GOf-WRIWsRzYabPutAKfA_qM-LgaVX4ZZhxPYxmoeTcuagi2ECD034MDqspt6VekJOvblwvc1OcWz5QN447gOBZzUgFW6gwRy8mLw/s1040/3_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3mFLF2fCL86tjw411f4v3rXFNDfEdqg6lewCO67pupq0ef4F0x5CDJdw8JoGo4DWSyMQ-WDSwAIvvA_GOf-WRIWsRzYabPutAKfA_qM-LgaVX4ZZhxPYxmoeTcuagi2ECD034MDqspt6VekJOvblwvc1OcWz5QN447gOBZzUgFW6gwRy8mLw/s320/3_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_04.jpg" width="320" /></a> </p><p style="text-align: center;">Figura 4: 1982-1987.</p><p>Em fevereiro de 1987 - quando em Portugal ainda não existiam mestrados em história da ciência - realizou Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, como resultado do seu primeiro trabalho de fôlego em história da farmácia, que seria publicado um quarto de século depois pela Caleidoscópio, com o título «A Água de Inglaterra: Paludismo e Terapêutica em Portugal no século XVIII» (2012).<br />O doutoramento foi realizado em 1991, com a tese «Inovação Técnica e Sociedade na Farmácia da Lisboa Setecentista», publicada em 2007 pela Gulbenkian e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, com o título «Droguistas, boticários e segredistas. Ciência e Sociedade na Produção de Medicamentos na Lisboa de Setecentos».<br /> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj83VtZHtytieTNf9Ze8QEKsGs0ejNtTFv4O8D7hrQpuHuUBlqM6uufTNNcyR4qAf7FNGELqZo8H8OE3-ZpniMhJLShaelImSgSyoNvs_SwEae417PJZhw-nUtlwV716H_8GuRVMdvT5P7NQCpWr9lDZsBmlByKq9VFrCOaSbmim3V6jgbQev8/s1040/4_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_05.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj83VtZHtytieTNf9Ze8QEKsGs0ejNtTFv4O8D7hrQpuHuUBlqM6uufTNNcyR4qAf7FNGELqZo8H8OE3-ZpniMhJLShaelImSgSyoNvs_SwEae417PJZhw-nUtlwV716H_8GuRVMdvT5P7NQCpWr9lDZsBmlByKq9VFrCOaSbmim3V6jgbQev8/s320/4_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_05.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 5: 1991.<br /></div><p>Seguiu-se um pós-doutoramento em Londres, no Wellcome Institute for the History of Medicine em 1994-95.<br /> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7J1HSaDklzuZfGl0tlHCXW5fMEOnc_-RiIRvBKhTYlRK9VGRnTGHhGuJgTMv9GiBt-SeRxjmFkHsWFMMacO4hY5ZV4ySyjmCBeO-U2NgsTXz9pZB9rE7QLREj8jxCL1GKM5f5i2o0qCaVS2DeFUgutlKwvgAg6bMGpy65gwggjm4MJBYuMnc/s1040/5_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_06.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7J1HSaDklzuZfGl0tlHCXW5fMEOnc_-RiIRvBKhTYlRK9VGRnTGHhGuJgTMv9GiBt-SeRxjmFkHsWFMMacO4hY5ZV4ySyjmCBeO-U2NgsTXz9pZB9rE7QLREj8jxCL1GKM5f5i2o0qCaVS2DeFUgutlKwvgAg6bMGpy65gwggjm4MJBYuMnc/s320/5_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_06.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 6: 1994-1995.<br /></div><p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaWlXGVqg0WyqquZwvWXqMYGYDzpSwe3RxzfA29M-xoBo-c_IBHCd8nTTepSqKTMwKcEXOcaptZ9iEqsjtXT1Ci31vZXv2bnhlPepx_LRI7NtUkfhJrKdrZNYiTT14OcpJTvVQkrhpG35iy79PQU9GL0_hnPW00hTzvVZPQZbM5L5_tmaIAxM/s1040/6_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_07.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaWlXGVqg0WyqquZwvWXqMYGYDzpSwe3RxzfA29M-xoBo-c_IBHCd8nTTepSqKTMwKcEXOcaptZ9iEqsjtXT1Ci31vZXv2bnhlPepx_LRI7NtUkfhJrKdrZNYiTT14OcpJTvVQkrhpG35iy79PQU9GL0_hnPW00hTzvVZPQZbM5L5_tmaIAxM/s320/6_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_07.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 7: c. 1985.<br /></div><p>Anos depois teve a honra de coordenar as Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa, enquanto Pró-Reitor na Equipa Reitoral de António Sampaio da Nóvoa (2006-2009 e 2010-2011) e de dirigir o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (2012-2019).<br /> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWO3vZ3ZyrZXBiyivsvpJK9V3PtBJK46cMnRL4wJsAVZQIFxZu4-UTBNbOA30iBALX0wCrBGZvvabhq0KXgdbL8q4QpYSUlmXjcIxcw2R-2CLrVcS-OPv_C6rZ094NBtTeCL5vJylRnB7c8i4gwv5oTPA56q0g_VKJX70S1isL571roNfNOPA/s1040/7_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_08.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWO3vZ3ZyrZXBiyivsvpJK9V3PtBJK46cMnRL4wJsAVZQIFxZu4-UTBNbOA30iBALX0wCrBGZvvabhq0KXgdbL8q4QpYSUlmXjcIxcw2R-2CLrVcS-OPv_C6rZ094NBtTeCL5vJylRnB7c8i4gwv5oTPA56q0g_VKJX70S1isL571roNfNOPA/s320/7_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_08.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 8: 2006-2009 e 2010-2011<br /></div><p>Principalmente nestas últimas funções teve a oportunidade de aplicar - em termos de organização e mobilização de massas - muito do que aprendera nos anos de revolucionário profissional. E foi com grande prazer que retribuiu essa aprendizagem com a organização de uma exposição sobre «A Revolução Russa e a Cultura Científica em Portugal no Século XX», no momento do centenário da Revolução de Outubro.<br /><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9SAThsba7CXoUoS7bSNC910A5gr28V90zeEaksbtWxRZGO5R0yXE_5bPVCERQOoRnOxrO1kAYHPkVtsFz565T-ZKoBaCkNGDHBaIoJWYIxGSy6A-pTVcxe_XMTksStR4sOfrnwgHSxUmyOGOwkuhxXsuGbpG7fSn_7--IGcY8fiQBYCE-hwA/s1040/8_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_09.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1040" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9SAThsba7CXoUoS7bSNC910A5gr28V90zeEaksbtWxRZGO5R0yXE_5bPVCERQOoRnOxrO1kAYHPkVtsFz565T-ZKoBaCkNGDHBaIoJWYIxGSy6A-pTVcxe_XMTksStR4sOfrnwgHSxUmyOGOwkuhxXsuGbpG7fSn_7--IGcY8fiQBYCE-hwA/s320/8_home_jpsdias_Dropbox_HFT_Homens-e-medicamentos-parte-I-e-2_Lan__amento_Lan__amento_09.jpg" width="320" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 9: 2012-2019.<br /></div><p>A saga que levou a este livro foi iniciada no ano letivo de 1987/88, quando comecei a ser o responsável pela regência da disciplina de História da Farmácia, na Faculdade de Farmácia..<br />A orientação programática dada a este ensino procurou assentar numa visão não limitada à história da profissão farmacêutica, que partisse da história mais geral do pensamento científico e médico-farmacêutico e abordasse várias dimensões, como a a filosófica, a religiosa, a social, a económica e a política.<br />Da mesma forma, procurámos que o curso não se limitasse a uma descrição de ideias e factos e procurasse problematizar a interação da história dos medicamentos com as diferentes dimensões das sociedades humanas.<br />Esta orientação, que não encontrámos na maior parte das obras disponíveis - que eram então muito escassas nas nossas bibliotecas, aconselhou desde muito cedo à redação de um livro de texto próprio.<br />Infelizmente, embora fossem produzidos alguns materiais e partes deste texto tivessem várias incarnações, algumas mesmo com ampla difusão na Internet - por exemplo, no Brasil, com o título «A Farmácia e a História», este livro nunca chegou a ser concluído. Apenas os capítulo sobre a farmácia em Portugal e sobre a farmácia no Renascimento foram objeto de publicação.<br />A conclusão do livro apenas teve lugar entre 2019 e 2022, depois de regressar dos Museus da Universidade de Lisboa para a Faculdade de Farmácia. Tal só foi possível com a sabática de reinserção que a Faculdade me concedeu no ano letivo de 2019-2020. O início da pandemia e os posteriores problemas de mobilidade criaram alguma dificuldade de acesso aos meus livros, a maior parte dos quais ainda se encontram num segundo andar - sem elevador - do Instituto Rocha Cabral, onde atualmente não consigo ir, mas creio que essa dificuldade acabou por ser ultrapassada no essencial e salvou este livro de alguma tentação de erudição, acabando por viver muito da memória das aulas, baseada na organização mais coloquial dada aos seus sumários e diapositivos.<br />Não vos vou maçar mais com considerações sobre o livro.<br />Quero apenas dizer-vos que continuo muito contente por me ter enganado no número da porta que me trouxe aqui, até à edição e lançamento de «Homens e Medicamentos» e até ao pé de vocês.<br />Obrigado.<br /></p><p style="text-align: left;">José Pedro Sousa Dias<br /></p><br />José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-18942481443332552972022-10-25T19:40:00.010+01:002022-10-25T19:54:37.875+01:00Lançamento do livro - Homens e Medicamentos História da Farmácia e da Terapêutica - quarta-feira dia 26 de outubro 18h no Auditório da Biblioteca Nacional<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.bnportugal.gov.pt/images/stories/agenda/2022/homens_medicamentos_capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="212" data-original-width="150" height="212" src="https://www.bnportugal.gov.pt/images/stories/agenda/2022/homens_medicamentos_capa.jpg" width="150" /></a></div><br />É amanhã. <p></p><p><b><span style="font-size: 12pt;">Homens e Medicamentos. História da Farmácia e da Terapêutica</span></b></p>
<p><span style="font-size: 8pt;">LANÇAMENTO | 26 out. '22 | 18h00 | Auditório da Biblioteca Nacional </span></p><p><span style="font-size: 8pt;"><a href="https://www.bnportugal.gov.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1734%3Ahomensemedicamentoshistoriadafarmaciaedaterapeutica&catid=173%3A2022&Itemid=1729&lang=pt" target="_blank">www.bnportugal.gov.pt</a> </span></p><p></p><br /><p></p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-24723100194147299552022-09-04T21:26:00.003+01:002022-09-04T21:28:09.528+01:00Portal Lezíria do Tejo tornado público<div class="node__content clearfix">
<div class="field field--name-body field--type-text-with-summary field--label-hidden field__item"><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.leziriadotejo.eu/sites/default/files/2022-08/vista-tejo-portas-do-sol_01.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="202" src="http://www.leziriadotejo.eu/sites/default/files/2022-08/vista-tejo-portas-do-sol_01.jpg" width="360" /></a></div>O portal <b>Lezíria do Tejo</b> é agora tornado público no novo endereço <a href="http://www.leziriadotejo.eu/pt-pt/www.leziriadotejo.eu">www.leziriadotejo.eu</a>.<p></p>
<div class="content-inner">
<p><b>Lezíria do Tejo</b> é o caderno de campo para um projeto
sobre o Património Natural e Cultural e a História do Ribatejo e da
Lezíria do Tejo, a planície aluvial do Tejo, em Portugal.</p>
<p>Este trabalho é visto eventualmente como parte de uma futura Rota Cultural das planícies de cheia da Europa (ver a <a href="https://www.coe.int/en/web/cultural-routes">página do programa Rotas Culturais do Conselho da Europa</a>).</p>
<p>Nas suas próprias palavras: “Lançados pelo Conselho da Europa em
1987, os Percursos Culturais demonstram, através de uma viagem no espaço
e no tempo, como o património e culturas dos diferentes países da
Europa contribui para um património cultural vivo e partilhado. ”</p>
<p>Para uma visão geral das planícies aluviais europeias, consulte o visualizador de estatísticas de planícies aluviais da <a href="https://www.eionet.europa.eu/">Rede Europeia de Informação e Observação do Ambiente (Eionet)</a>.</p>
<p>Grande parte deste projeto tem estado a ser realizado como um trabalho de lazer e tempos livres, envolvendo a colaboração de <a href="http://historiographus.eu/leziria/diana-carvalho">Diana Carvalho</a> e <a href="http://historiographus.eu/leziria/jose-pedro-sousa-dias">José Pedro Sousa Dias</a>.
É à Diana que devemos a crescente sensibilização para a região do
Ribatejo, onde passámos a maior parte do tempo durante a pandemia de
Covid-19. O rio Tejo e as suas planícies foram um refúgio e santuário
caloroso e acolhedor durante este período.</p>
<p>O projeto visa a publicação deste portal e, eventualmente, de um guia impresso.</p>
</div></div></div>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-52736154559976118522022-08-03T15:58:00.007+01:002022-08-03T16:09:46.939+01:00Homens e Medicamentos. História da Farmácia e da Terapêutica<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqRoldG1z-edDVHRyKVdZStyAVvbTZFz9hX1ugEmyGxqCac2fWEsG5ucckzEgYqyleFUyGyYVMrbhmzo--JgF3Nm_Tm4bJW9KnZqt2IoiiDgek38XdKlt1lyT4yZVCEzG7Hyb2-Uls-OiGx5zbYZFzZ0DtD-CFlwfvypTOCrjX0jJpY2todxw/s472/HOMENS&MEDICAMENTOS_CAPA_17x24cm_AF._02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="335" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqRoldG1z-edDVHRyKVdZStyAVvbTZFz9hX1ugEmyGxqCac2fWEsG5ucckzEgYqyleFUyGyYVMrbhmzo--JgF3Nm_Tm4bJW9KnZqt2IoiiDgek38XdKlt1lyT4yZVCEzG7Hyb2-Uls-OiGx5zbYZFzZ0DtD-CFlwfvypTOCrjX0jJpY2todxw/s320/HOMENS&MEDICAMENTOS_CAPA_17x24cm_AF._02.jpg" width="227" /></a></div> </div><div>Este livro contém o Curso de História da Farmácia e da Terapêutica que ensino na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa desde a década de 1980.</div><div>Estará à venda, online a partir do próximo dia 15 de agosto, e nas livrarias a partir do mês de setembro. O lançamento terá lugar provavelmente em setembro.</div><div><br /></div><div><a href="https://caleidoscopio.pt/products/homens-e-medicamentos-historia-da-farmacia-e-da-terapeutica">https://caleidoscopio.pt/products/homens-e-medicamentos-historia-da-farmacia-e-da-terapeutica</a></div><br /><div><br /></div>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-46215631148979738732022-05-16T19:09:00.002+01:002022-05-19T05:31:40.277+01:00Sita - A vida e o Tempo de Sita Valles<p>Vi hoje o documentário "Sita - A vida e o Tempo de Sita Valles", de <a href="http://us.imdb.com/Name?Margarida%20Cardoso" target="_blank">Margarida Cardoso</a>, <a href="https://cinecartaz.publico.pt/Filme/407904_sita-a-vida-e-o-tempo-de-sita-valles" target="_blank">em exibição em Lisboa</a>, e que pode ser adquirido igualmente em DVD (pelo menos no <a href="https://cinecartaz.publico.pt/Cinema/17714_cinema-ideal" target="_blank">Cinema Ideal)</a>. </p><p>Os factos narrados não são, na maioria, novos. Mas vê-los ditos na primeira pessoa, por muitos dos intervenientes que os viveram de perto, foi um enorme murro no estômago.</p><p>Para além do que se abateu sobre a Sita, o seu marido e os restantes protagonistas principais, fica uma enorme perplexidade sobre como um Estado, um Partido e um Presidente assassinaram, de forma sumária e prolongada no tempo, dezenas de milhares de cidadãos do seu jovem país, para assegurarem que o lugar deixado vago pelos anteriores colonos podia por eles ser ocupado, sem terem que dividir as suas riquezas pela grande massa da população. </p><p>Fizeram-no com o apoio, a cumplicidade ou o silêncio de atores do bloco de Leste e do chamado mundo ocidental. <br></p><p>Fizeram-no com o apoio e a cumplicidade de Cuba e da URSS, o que não estranha se atendermos a que o que se passou em Angola em 1977-78 foi muito semelhante ao que os dirigentes soviéticos e do Comintern fizeram a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Andreu_Nin" target="_blank">Andreu Nin</a> e ao <span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Oper%C3%A1rio_de_Unifica%C3%A7%C3%A3o_Marxista" target="_blank">Partido Obrero de Unificación Marxista</a> durante a guerra civil espanhola. </span></p><p><span>Mas também o fizeram com o silêncio cúmplice do Governo e do Estado português, por motivos de convicção política ou para não pôr em risco a partilha de algumas migalhas das riquezas angolanas.<br></span></p><p><span>A todos estes se juntou a cumplicidade de Álvaro Cunhal e do Partido Comunista Português, por motivos e de uma forma que não deixa de apresentar contornos semelhantes aos que levaram este partido a tomar a sua conhecida posição face à atual invasão russa da Ucrânia.</span></p><p><span>Até agora, só o atual Presidente de Angola, João Lourenço, tomou a iniciativa de <a href="https://expresso.pt/internacional/2021-06-13-Angola.-A-paz-desenterra-se-da-vala-comum-e1fad463" target="_blank">romper o véu do silêncio</a>. Seria o momento de outros o fazerem. <br></span></p><p> </p><p><br></p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-28470802471841094562022-04-07T12:22:00.008+01:002022-04-10T02:59:10.513+01:00O Partido Comunista Português e a invasão da Ucrânia<p class="headline story__headline" style="text-align: left;">O PCP continua alegremente na senda do apoio objetivo a Vladimir Putin, ao votar contra o <a href="https://www.publico.pt/2022/04/06/politica/noticia/parlamento-aprovou-unanimidade-sessao-videoconferencia-zelenskii-2001563" target="_blank">convite a V. Zelenski para falar no parlamento português</a> e na argumentação com que <a href="ttps://www.publico.pt/2022/04/05/politica/noticia/pcp-alerta-manipulacao-pede-investigacao-rigorosa-mortes-civis-cidade-bucha-2001519" target="_blank">alertou para “manipulação” e pede investigação rigorosa sobre as mortes de civis na cidade de Bucha</a>.</p><p>É verdade que a retórica do PCP se coloca numa hipotética neutralidade entre ambos os lados do conflito, mas esquecer que um dos países (sem dúvida o mais forte) é o invasor e o outro (o mais fraco) é o invadido e pô-los em pé de igualdade só porque os EUA, a NATO e a UE dão a este último um apoio parcial e limitado, é claramente um sofisma.</p><p>A continuada insistência nas teses sobre os nazis ucranianos e sobre a falta de
provas acerca dos crimes de guerra russos, quando é evidente a falta de
apoio aos primeiros por parte dos eleitores ucranianos e quando a
deliberada destruição de alvos civis por parte dos russos se encontra
mais que demonstrada, tanto na Ucrânia como na Síria (que curiosamente não é
diretamente mencionada no comunicado de imprensa do PCP), é uma técnica
antiga de distorção deliberada dos factos. <br /></p><p>Ao defender estas posições, o PCP mantém-se próximo do <span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Partido Comunista da Federação Russa</span></span></span></span></span></span></span></span></span>, que apoia a intervenção militar russa no Donbass: <span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span> <br /></span></span></span></p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;">"A Rússia está-se finalmente a afastar da idolatria perniciosa do Ocidente…. <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="1"><span>É hora de mostrar o nosso caráter no Donbass.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="2"><span>Estamos rodeados por uma cadeia de Estados hostis.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="3"><span>É impossível recuar mais.</span></span> <span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4">O Ocidente deve sentir a determinação da Rússia em defender a si mesmo e seus amigos. <span>(...)</span></span></span></p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Estamos
prontos para apoiar as medidas decisivas do governo para proteger a
segurança da Rússia e dos nossos concidadãos nas Repúblicas Populares da
região de Donbass.</span></span></span>" [</span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span>Artigo de opinião de</span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><b> </b>Gennady Zyuganov, </span></span></span></span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>atual líder do PC da FR </span></span></span></span></span></span>de 4 de fevereiro de 2022 [</span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><a href="https://www.peoplesworld.org/article/russian-communist-leader-the-west-is-backing-fascists-and-using-ukraine/">Peoples World</a>].</span></span></span></p><p style="text-align: left;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span data-lexical-text="true">A 5 de abril, o mesmo G. Zyuganov defendeu </span></span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span data-lexical-text="true"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span data-lexical-text="true">na reunião plenária da Duma</span></span></span></span> que a Ucrânia "deve ser libertada do nazismo e dos banderistas", apelidando de histórica a decisão de Putin de iniciar a invasão:</span></span></span></span><br /></p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span data-lexical-text="true">“Todos entendem que a Ucrânia deve ser libertada do nazismo e dos banderistas. Todos estão cientes de que a decisão do Presidente da Federação Russa de iniciar a operação visando a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia é histórica. Mas todos entendem que se pararmos e os nazistas ainda detiverem o poder, a situação será ainda pior” [</span><span data-lexical-text="true"><a href="http://duma.gov.ru/en/news/53962/" target="_blank">Página da Duma</a>].</span> <br /></span></span></span></p><p></p><p>Ao recusar de facto o direito dos ucranianos se armarem e defenderem da agressão, o PCP afasta-se das teses de Lenine sobre o respeito pelas nacionalidades e aproxima-se da visão imperial de Estaline, posições abertamente partilhadas por Putin [ver Lipman, Masha. 2014. "Putin Disses Lenin". <i>The New Yorker</i>, 3 de Setembro de 2014. <a href="https://www.newyorker.com/news/news-desk/putin-disses-lenin">https://www.newyorker.com/news/news-desk/putin-disses-lenin</a>].<br /></p><p>No seguimento das <a href="https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1913/jun/30.htm" target="_blank">Teses sobre a Questão Nacional</a>, que escrevera em 1913, Lenine deixou bem claro em 1917 que:</p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;">"<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="0"><span>nenhum democrata pode negar o direito da Ucrânia de se separar livremente da Rússia.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="1"><span>Somente
o reconhecimento irrestrito desse direito permite defender uma união
livre dos ucranianos e dos russos, uma associação voluntária dos dois
povos em um Estado.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="2"><span>Só
o reconhecimento incondicional deste direito pode realmente romper
completa e irrevogavelmente com o maldito passado czarista, quando tudo
foi feito para provocar um distanciamento mútuo dos dois povos tão
próximos um do outro em língua, território, caráter e história.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="5"><span>O
maldito tsarismo fez dos russos carrascos do povo ucraniano e fomentou
neles o ódio por aqueles que até proibiam as crianças ucranianas de
falar e estudar em sua língua natal." [Publicado pela primeira vez no <i>Pravda</i> nº 82, 28 (15) de junho de 1917. Publicado de acordo com o texto do <i>Pravda</i>. <a href="https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1917/jun/28.htm" rel="nofollow" target="_blank">Marxists Internet Archive</a>.]</span></span></span> <br /></p><p></p><p>Já há muito tempo que o PCP parece ter sacrificado uma visão crítica da realidade internacional em favor de uma concentração de esforços na realidade nacional. Mas se tal podia fazer algum sentido quando ainda existia a ditadura em Portugal e a Rússia era a URSS, a presente colagem ao PC da Federação Russa surge como um mero reflexo atávico e irracional. <br /></p><p>Tudo indica, contrariamente ao vaticinado por vários comentadores, que o PCP não vai morrer soterrado pela pirâmide etária. Por este caminho vai-se tristemente afogar nas águas paradas da estupidez. E é pena. O saudável equilíbrio de forças da democracia ficará certamente a perder.<br /></p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-85949625980293060242022-03-31T10:08:00.005+01:002022-04-04T22:19:51.904+01:00A denominação de uma disciplina: Ecologia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3b/Ernst_Haeckel_1860.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="600" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3b/Ernst_Haeckel_1860.jpg" title="Ernst Haeckel em 1860." width="240" /></a></div><p>O termo ecologia (do grego <span lang="el">oikos</span>, "casa" e <span title="Greek-language text"><span lang="el">-logia</span></span>, "estudo de") foi introduzido por Ernst Haeckel (1834-1919) no seu livro <i>Natürliche Schöpfungsgeschichte</i> [<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>História da Criação Natural]</span></span></span> (1868), traduzido para inglês em 1876 sob a supervisão do zoólogo E. Ray Lankester (1847-1929), com o título <a class="external text" href="https://wellcomecollection.org/works/rpm9wvq7" rel="nofollow"><i>The History of Creation</i></a>.</p><p>Nas palavras de Haeckel, a ecologia assenta numa premissa claramente materialista, alheia a quaisquer intenções do Criador: <span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span> </span></span></span></p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span>"A ecologia dos organismos, o conhecimento da soma das relações dos organismos com o mundo exterior circundante, com as condições orgânicas e inorgânicas de existência;</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="1"><span>a chamada "economia da natureza", as correlações entre todos os organismos que vivem juntos numa mesma localidade, sua adaptação ao meio, sua modificação na luta pela existência, especialmente as circunstâncias dos parasitismos, etc. São apenas esses fenómenos na “economia da natureza” que os não-científicos, numa consideração superficial, costumam considerar como arranjos sábios de um Criador agindo para um propósito definido, mas que, num exame mais atento, mostram ser os resultados necessários de causas mecânicas." (Haeckel 1876, </span></span></span>vol2, p. 354).</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/Ray_Lankester.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="527" data-original-width="339" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/Ray_Lankester.png" title="Ray Lankester por Leslie Ward , Vanity Fair 1905." width="206" /></a></div><p>Não é por acaso que a revisão do livro é realizado por Ray Lankester, admirador de Charles Darwin (<span>1809-1882)</span> e amigo de Karl Marx (1818-1883), autores que partilhavam dessa recusa duma visão teleológica do mundo natural. Lankester é a única figura que se sabe ter estado no funeral de ambos. Por volta de 1879-80, ele tornara-se amigo próximo e visita assídua de Karl Marx e da sua filha Eleanor (<span>1855-1898)</span>. Segundo Foster, "<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Marx sem dúvida achou atraente o materialismo e o radicalismo completos de Lankester" (Foster 2020, p. 37), sendo possível encontrar nas suas obras e correspondência fortes indícios das trocas de ideias entre ambos.</span></span></span> </p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Ray Lankester foi um influente autor e professor de zoologia geral na viragem do século XIX para o século XX, tendo realizado importantes contribuições para a anatomia comparada, a embriologia, a parasitologia e a antropologia. </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Foi professor nas Universidades de Londres (1874-90) e de Oxford (1890-1898) e na Royal Institution, em Londres (1898-1900) e diretor do <a href="https://www.nhm.ac.uk/" target="_blank">Natural History Museum</a>, de Londres (1898-1907). </span></span></span> </p><p></p><p>Lankester, ele próprio um pioneiro da ecologia, preferiu usar o termo "bionomics [bionomia]" (do grego bio, "vida" e -nomos, "lei") em vez de "ecologics [ecologia]", o que fez no artigo "The history and scope of zoology", primeiro publicado na nona edição da <i>Encyclopædia britannica</i> (1888). Neste artigo, reeditado na coletânea <i>The advancement of science. Occasional essays & addresses</i> (1890)<i>, </i>Lankester considerava que se podia dizer <span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>que "Darwin fundou a ciência da bionomia"</span></span></span> (Lankester 1890, p. 367).<br /></p><p>Segundo Lankester<i>, </i>que fora um dos principais fundadores da <a href="Marine Biological Association" target="_blank">Marine Biological Association</a> em 1884 e seu presidente entre 1890 e 1929, </p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;">"<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>A
fundação de laboratórios biológicos marinhos sob o controle de zoólogos
científicos oferece uma perspetiva de verdadeira observação e
experiência bionómica em escala aumentada num futuro próximo, e onde
tais laboratórios fossem fundados nas nossas universidades e dotados dos
aparelhos necessários para manter animais terrestres e de água doce,
assim como as formas marinhas, vivas e observadas em condições o mais
próximas possíveis das da natureza, teria sido dado um passo no sentido
de fazer avançar o estudo da Bionomia que não pode ser adiado." (</span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="de" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Lankester 1890, pp. 369-70). </span></span></span> </p><p>O termo bionomia só foi substituído por ecologia, como o preferido pelos biólogos, no início do século XX.</p><h4 style="text-align: left;">Nota:</h4><p>J. B. Foster dedica todo o primeiro capítulo, "Ecological Materialism", de <i>The Return of Nature</i> (pp. 24-72) a E. Ray Lankester. Foster não se limita a abordar o seu pensamento ecológico, traçando igualmente o perfil biográfico, tanto de Ray como de seu pai, o médico Edwin Lankester (1814-1874), e discutindo o seu pensamento relativamente a questões como a degeneração, a "questão feminina", ao darwinismo social e à eugenia. Aborda igualmente a sua relação com Marx e aspetos do seu posicionamento sócio-político. </p><p></p><h3 style="text-align: left;">Bibliografia<br /></h3><p></p><div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;">
<div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;">Britannica, The Editors of Encyclopaedia. "Sir Edwin Ray Lankester". Encyclopedia Britannica, <a href="https://www.britannica.com/biography/Edwin-Ray-Lankester">https://www.britannica.com/biography/Edwin-Ray-Lankester</a>. Ac. 29 mar 2022.</div><div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;">Foster, John Bellamy. 2020. <i>The Return of Nature: Socialism and Ecology</i>. Monthly Review Press.</div><div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;">Haeckel, Ernst. 1876. <i>The history of creation, or, The development of the earth and its inhabitants by the action of natural causes : a popular exposition of the doctrine of evolution in general, and of that of Darwin, Goethe and Lamarck in particular / from the German of Ernst Haeckel ; the translation revised by E. Ray Lankester.</i> 2 vols vols. London: H.S. King & Co. <a href="https://wellcomecollection.org/works/rpm9wvq7">https://wellcomecollection.org/works/rpm9wvq7</a>.</div><div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;">Lankester, E. Ray. 1890. <i>The advancement of science. Occasional essays & addresses</i>. London: Macmillan. <a href="https://www.biodiversitylibrary.org/item/74510">https://www.biodiversitylibrary.org/item/74510</a>.
<span class="Z3988" title="url_ver=Z39.88-2004&ctx_ver=Z39.88-2004&rfr_id=info%3Asid%2Fzotero.org%3A2&rft_val_fmt=info%3Aofi%2Ffmt%3Akev%3Amtx%3Abook&rft.genre=book&rft.btitle=The%20advancement%20of%20science.%20Occasional%20essays%20%26%20addresses&rft.place=London&rft.publisher=Macmillan&rft.aufirst=E.%20Ray&rft.aulast=Lankester&rft.au=E.%20Ray%20Lankester&rft.date=1890"></span>
</div><div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;"> </div><div class="csl-bib-body" style="line-height: 1.35; margin-left: 2em; text-indent: -2em;"> <span class="Z3988" title="url_ver=Z39.88-2004&ctx_ver=Z39.88-2004&rfr_id=info%3Asid%2Fzotero.org%3A2&rft_id=urn%3Aisbn%3A978-1-58367-928-9&rft_val_fmt=info%3Aofi%2Ffmt%3Akev%3Amtx%3Abook&rft.genre=book&rft.btitle=The%20Return%20of%20Nature%3A%20Socialism%20and%20Ecology&rft.publisher=Monthly%20Review%20Press&rft.aufirst=John%20Bellamy&rft.aulast=Foster&rft.au=John%20Bellamy%20Foster&rft.date=2020&rft.isbn=978-1-58367-928-9"></span></div><div class="csl-entry"> </div>
<span class="Z3988" title="url_ver=Z39.88-2004&ctx_ver=Z39.88-2004&rfr_id=info%3Asid%2Fzotero.org%3A2&rft_val_fmt=info%3Aofi%2Ffmt%3Akev%3Amtx%3Abook&rft.genre=book&rft.btitle=The%20history%20of%20creation%2C%20or%2C%20The%20development%20of%20the%20earth%20and%20its%20inhabitants%20by%20the%20action%20of%20natural%20causes%20%3A%20a%20popular%20exposition%20of%20the%20doctrine%20of%20evolution%20in%20general%2C%20and%20of%20that%20of%20Darwin%2C%20Goethe%20and%20Lamarck%20in%20particular%20%2F%20from%20the%20German%20of%20Ernst%20Haeckel%20%3B%20the%20translation%20revised%20by%20E.%20Ray%20Lankester.&rft.place=London&rft.publisher=H.S.%20King%20%26%20Co.&rft.aufirst=Ernst&rft.aulast=Haeckel&rft.au=Ernst%20Haeckel&rft.date=1876"></span>
</div><p></p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comR. Cidade de Madrid 26, 2120 Salvaterra de Magos, Portugal39.0236602 -8.798848699999998939.022826684347017 -8.7999215836059559 39.024493715652987 -8.7977758163940418tag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-61521858059725774722022-03-21T00:33:00.006+00:002022-04-01T00:23:51.712+01:00Pensamento ecológico e socialista: dois livros de John Bellamy Foster<p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="2"><span><a href="https://johnbellamyfoster.org/" target="_blank"></a></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://johnbellamyfoster.org/wp-content/uploads/2014/07/foster-e1405900924288.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="John Bellamy Foster" data-file-height="1080" data-file-width="1588" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/John_Bellamy_Foster_-_2013.jpg/220px-John_Bellamy_Foster_-_2013.jpg" title="John Bellamy Foster" /></a></div>Existe uma tradição ecológica socialista e materialista, com raiz no pensamento de Karl Marx? <a href="https://johnbellamyfoster.org/" target="_blank">John Bellamy Foster</a> (<i>N</i>. <span>1953) </span>tem publicado de forma consistente, tanto individualmente como em colaboração com outros autores, a demonstrar que sim. Foster, professor de sociologia na Universidade de Oregon e editor da <a href="https://monthlyreview.org/">Monthly Review</a>, <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="4"><span>é o autor, entre outros livros que abordam a temática ecológica, de <a href="https://monthlyreview.org/product/marxs_ecology/" target="_blank">Marx's Ecology: Materialism and Nature</a> (2000) e </span></span><span style="font-weight: normal;"><a href="https://monthlyreview.org/product/the-return-of-nature/" target="_blank">The Return of Nature: Socialism and Ecology</a> (2020), duas obras fundamentais para se entender o pensamento de Karl Marx e de outros autores no campo do socialismo sobre a natureza e a ecologia.<br /></span><p></p><h4 class="product_title entry-title" itemprop="name" style="text-align: left;">Marx’s Ecology: Materialism and Nature</h4><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="5"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span></span></span></span></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://monthlyreview.org/wp-content/uploads/2015/08/PB01222.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="604" data-original-width="400" height="320" src="https://monthlyreview.org/wp-content/uploads/2015/08/PB01222.jpg" width="212" /></a></div><div class="product_title entry-title" itemprop="name" style="text-align: left;">Em <i>Marx’s Ecology: Materialism and Nature</i>, Foster contesta a ideia muito frequente que Marx se preocupava apenas com o crescimento industrial e o desenvolvimento das forças produtivas. No prefácio, Foster descreve o seu próprio percurso intelectual e as dificuldades que teve para compreender inteiramente a importância do pensamento ecológico de Marx: "<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span>O meu caminho para o materialismo ecológico foi bloqueado pelo marxismo que aprendi ao longo dos anos.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="1"><span>(...) Parecia haver pouco espaço em tal síntese, no entanto, para uma abordagem marxista das questões da natureza e da ciência natural-física</span></span></span>" (p. vii). No livro, ele examina vários escritos de Marx sobre agricultura capitalista e ecologia do solo, naturalismo filosófico e teoria da evolução,<span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><b> </b>apresentando uma nova compreensão do materialismo ecológico, </span></span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>expresso no seu conceito central de fratura metabólica na relação humana com a natureza.</span></span></span> Ele mostra que Marx, além de crítico da sociedade capitalista, também estava profundamente preocupado com essa mudança da relação homem-natureza.<span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><i> Marx’s Ecology</i></span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><i> </i>descreve uma história intelectual e social, abrangendo pensadores</span></span></span></span> como Epicuro<span> (341 a.C.-270 a.C.)</span>, Charles Darwin (<span>1809-1882)</span>, William Paley (<span>1743-1805), </span>Thomas Malthus (<span>1766-1834)</span>, Ludwig Feuerbach (<span>1804-1872)</span> e <span>Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865)</span>.
Ao reconstruir uma conceção materialista da natureza e da sociedade, <span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><i>Marx’s Ecology</i></span></span></span></span> contrapõe à visão idealista predominante no movimento verde moderno um método de análise que oferece soluções mais sustentáveis para a crise ecológica. O livro<span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span> termina</span></span></span></span> com as mortes de Darwin (1882) e Marx (1883). Apenas no Epílogo é que Foster avança cronologicamente, abordando a receção do pensamento ecológico de Marx em vários autores do século XX.<br /></span></span></span></span></div><p></p><h4 class="product_title entry-title" itemprop="name" style="text-align: left;">The Return of Nature: Socialism and Ecology</h4><h4 class="product_title entry-title" itemprop="name" style="text-align: left;"><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://monthlyreview.org/wp-content/uploads/2020/05/TheReturnOfNature_Cover-only_with-Prize.correctsize.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="455" height="320" src="https://monthlyreview.org/wp-content/uploads/2020/05/TheReturnOfNature_Cover-only_with-Prize.correctsize.jpg" width="228" /></a></div>Vinte anos depois, com </span></span></span></span><i><span style="font-weight: normal;">The Return of Nature: Socialism and Ecology</span></i><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>, Foster continua e desenvolve a narrativa iniciada no Epílogo de </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><i>Marx’s Ecology, </i></span></span></span></span>descobrindo uma longa linhagem de autores que procuraram unir questões de justiça social e sustentabilidade ambiental. </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;">As </span><span style="font-weight: normal;">672 páginas de </span><i><span style="font-weight: normal;">The Return of Nature </span></i><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>contém uma detalhada epopeia, que começa nos finais do século XIX e segue até ao surgimento da era ecológica, nas décadas de 1960 e 1970. Ele mostra como vários pensadores socialistas e cientistas materialistas influenciados por Marx, primeiro na Grã-Bretanha, depois nos Estados Unidos, como </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>Ray Lankester (1847-1929), </span>William Morris (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1834-1896), </span>Frederick Engels (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1820-1895)</span>, </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>Arthur George Tansley (1871-1955)</span>, </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>H(erbert) G(eorge) Wells (1866-1946),</span> Lancelot Hogben (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1895-1975)</span>, </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>John Desmond Bernal (1901-1971)</span>, Joseph Needham (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1900-1995)</span>, </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>John Burdon Sanderson Haldane (1892-1964)</span>, </span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>Hyman<i> </i>Levy (1889–1975)</span>, Christopher Caudwell (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1907-1937)</span>, Rachel Carson (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1907-1964)</span> e Stephen Jay Gould (</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>1941-2002)</span>, procuraram desenvolver um naturalismo dialético, enraizado numa crítica do capitalismo, oferecendo uma reinterpretação detalhada e fascinante das origens radicais e socialistas da ecologia. Nas palavras do autor, "</span></span></span></span><span style="font-weight: normal;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Os principais pensadores socialistas (e social-democratas) que constituem o foco deste livro foram todos politicamente e socialmente ativos no desenvolvimento de uma visão crítico-materialista enraizada na ecologia e na dialética que se estendeu à ciência e/ou arte" (p. 21). </span></span></span>O livro dedica uma larga atenção à vida e ao pensamento, não apenas ecológico mas também político e social de muitos desses autores, constituindo uma fonte de informação que vai muito além do que esperaríamos do seu título.</span></span></span></span><br /></h4><p> </p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-42760402826699808002022-03-13T11:47:00.003+00:002022-04-26T15:51:24.064+01:00Efeitos da guerra na Ucrânia na crise climática<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.heritage.org/sites/default/files/styles/facebook_optimized/public/images/2018-12/GettyImages-622215028.jpg?itok=gdBJxqq7" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="800" height="168" src="https://www.heritage.org/sites/default/files/styles/facebook_optimized/public/images/2018-12/GettyImages-622215028.jpg?itok=gdBJxqq7" width="320" /></a></div>Como referiu o <a href="https://www.nytimes.com/2022/03/02/climate/state-of-the-union-biden-ukraine-climate.html" target="_blank">The New York Times</a>, o presidente Biden "<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>mal mencionou as suas metas climáticas no discurso do Estado da União, apesar das promessas de tornar o clima uma questão que impulsiona sua presidência". Contudo, a invasão russa da Ucrânia, a que o discurso dedicou a maior atenção, já está a ter um efeito importantíssimo sobre o clima.</span></span></span><p></p><p>O aumento brutal do preço da energia, dos cereais e outras matérias primas está já a empurrar a inflação e as taxas de juro para novos patamares, anunciando um possível cenário recessivo no médio prazo, que reduzirá certamente as verbas disponíveis internacionalmente para as medidas de combate às alterações climática.</p><p style="margin-left: 40px; text-align: left;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="0"><span></span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="0"><span>Segundo o <a href="https://www.imf.org/en/News/Articles/2022/03/05/pr2261-imf-staff-statement-on-the-economic-impact-of-war-in-ukraine" target="_blank">Fundo Monetário Internacional</a>:</span></span></span></p><div style="margin-left: 80px; text-align: left;"><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="0"><span>"Os preços de energia e mercadorias – incluindo o trigo e outros cereais – subiram, aumentando as pressões inflacionárias de interrupções na cadeia de abastecimento e a recuperação da pandemia de Covid-19.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="1"><span>(...)</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="2"><span>Se o conflito aumentar, os danos económicos serão ainda mais devastadores.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="3"><span>As sanções à Rússia também terão um impacto substancial na economia global e nos mercados financeiros, com repercussões significativas para outros países."</span></span></span> </div><p>Para uma visão geral do impacto dos conflitos militares para as alterações climáticas, ver o texto "<a href="https://ceobs.org/how-does-war-contribute-to-climate-change/" target="_blank">How does war contribute to climate change?</a>" publicado no site <a href="https://ceobs.org/" target="_blank">Conflict and Environment Observatory</a> a 14 de junho de 2021. O mesmo site publica informação atualizada sobre o <a href="https://ceobs.org/environmental-trends-in-the-ukraine-conflict-10-days-in/" target="_blank">impacto ambiental do conflito</a>.<br /></p><p>A indiscriminada e massiva destruição de zonas habitacionais e infraestruturas civis ucranianas, incluindo centrais elétricas, por parte do exército russo, <span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>acarretará, para além do custo de vidas inocentes, um peso ainda incalculável na pegada de carbono europeia. O necessário investimento para a sua reconstrução consumirá grande parte das verbas de apoio disponíveis. </span></span></span></p><blockquote><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span>Igualmente segundo o <a href="https://www.imf.org/en/News/Articles/2022/03/05/pr2261-imf-staff-statement-on-the-economic-impact-of-war-in-ukraine" target="_blank">Fundo Monetário Internacional</a>:</span></span></span></span></blockquote><blockquote><blockquote><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>"<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="3" data-phrase-index="0"><span>Na Ucrânia, além dos custo humanos, os danos económicos já são substanciais.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="3" data-phrase-index="1"><span>Portos marítimos e aeroportos estão fechados e foram danificados, e muitas estradas e pontes foram danificadas ou destruídas.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="3" data-phrase-index="2"><span>Embora seja muito difícil avaliar com precisão as necessidades de financiamento nesta fase, já está claro que a Ucrânia enfrentará custos significativos de recuperação e reconstrução."</span></span></span> </span></span></span> </span></span></span><span></span></span></span></span></blockquote></blockquote><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.planetcustodian.com/wp-content/uploads/2022/03/Ukraine-Russia-War-Environmental-Impacts-Burning-City.jpg?ezimgfmt=ng:webp/ngcb1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="536" data-original-width="800" height="214" src="https://www.planetcustodian.com/wp-content/uploads/2022/03/Ukraine-Russia-War-Environmental-Impacts-Burning-City.jpg?ezimgfmt=ng:webp/ngcb1" width="320" /></a></div>O ataque e ocupação de centrais nucleares ucranianas por parte do exército russo, como a Central<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span> Nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa e com seis reatores,</span></span></span> além de abrir a porta a acidentes graves, levanta interrogações sobre a sua possível utilização como arma económica, no sentido de promover o aumento da já grande dependência europeia do petróleo e gás russos. <p></p><p></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Vários autores chamam a atenção para a dependência europeia dos combustíveis fósseis russos</span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>, que recebe cerca de 70% das exportações de gás e metade das exportações de petróleo </span></span></span></span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>desse país</span></span></span></span></span></span></span></span></span>. A Europa depende da Rússia para suprir 40% destas necessidades energéticas. </span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>A vontade da Alemanha e de outros países de reduzir a dependência das
importação russa, poderá levar a um incremento sustentado do
investimento na eficiência energética e nas energias renováveis, o que
terá um efeito positivo nas políticas ambientais. </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span>Logo no início da agressão, a Alemanha suspendeu o projeto </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="1"><span> da já concluída ligação direta de gás entre a Alemanha e a Rússia, </span></span></span>o gasoduto Nord Stream 2,</span></span><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="1"><span> parando o seu processo de certificação.</span></span></span> </p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Contudo, no curto e médio prazo, a redução da dependência do gás e petróleo russos pode ser conseguido através do recurso a outros combustíveis fósseis. Por exemplo, </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span>usando mais carvão para produção de energia. Esta é a <a href="https://www.cleanenergywire.org/news/ukraine-war-tracking-impacts-german-energy-and-climate-policy" target="_blank">opinião do diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK), Ottmar Edenhofer</a>. </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="0"><span>No curto e médio prazo, o governo alemão também planeia estabelecer reservas estratégicas de carvão e gás</span></span><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="1"><span> e construir terminais de gás natural liquefeito (GNL) para diversificar a oferta.</span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="2" data-phrase-index="1"><span>Segundo <a href="https://news.climate.columbia.edu/2022/03/07/the-impact-of-russias-invasion-of-ukraine-on-climate-change-policy/" rel="nofollow">Steve Cohen, no </a><a href="https://news.climate.columbia.edu/2022/03/07/the-impact-of-russias-invasion-of-ukraine-on-climate-change-policy/" target="_blank">State Planet</a>, não será inteiramente claro o efeito da guerra na política climática dos EUA, com a possibilidade de o<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>
Supremo Tribunal destruir a Lei do Ar Limpo e contradizer uma decisão
anterior, da era George W. Bush, que definiu os gases de efeito estufa
como um poluente perigoso, que requer regulamentação da </span></span></span><a href="https://www.epa.gov/climate-change" target="_blank">U.S. Environmental Protection Agency</a>. </span></span></span> </p><p><a href="https://carnegieeurope.eu/2022/03/04/russia-s-ukraine-invasion-and-climate-change-go-hand-in-hand-pub-86574" target="_blank">Olivia Lazard, no Carnegie Europe</a>, entrevistou François Gefmenne, um dos principais autores do último relatório do <a href="https://www.ipcc.ch/" target="_blank">Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC)</a>. Entrevistador e entrevistado levantam questões relativas aos objetivos e consequências da invasão nas cadeias de abastecimento de minerais e outras mercadorias essenciais para as estratégias de descarbonização. <br /></p><p>O anunciado aumento do orçamento militar por parte da Alemanha, que vai possivelmente ter lugar num contexto de depressão económica e arrastar outros países europeus para semelhantes investimentos, irá competir com outras medidas, incluindo as de combate às alterações climáticas. </p><ul style="text-align: left;"><li><a href="https://carnegieeurope.eu/2022/03/04/russia-s-ukraine-invasion-and-climate-change-go-hand-in-hand-pub-86574">Olivia Lazard, "Russia’s Ukraine Invasion and Climate Change Go Hand in Hand". Carnegie Europe.</a><span style="font-size: small;"> 4 de março de 2022.<br /></span></li><li><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><a href="https://www.imf.org/en/News/Articles/2022/03/05/pr2261-imf-staff-statement-on-the-economic-impact-of-war-in-ukraine" target="_blank">"IMF Staff Statement on the Economic Impact of War in Ukraine"</a>. 5 de março de 2022.</span></span></li><li><a href="https://www.nytimes.com/2022/03/02/climate/state-of-the-union-biden-ukraine-climate.html" target="_blank"><span class="css-1baulvz" itemprop="name">Somini Sengupta</span> e <span class="css-1baulvz last-byline" itemprop="name">Lisa Friedman, </span><span style="font-weight: normal;">"War Abroad and Politics at Home Push U.S. Climate Action Aside". </span>The New York Times.</a> 5 de março de 2022.<br /></li><li><a href="https://news.climate.columbia.edu/2022/03/07/the-impact-of-russias-invasion-of-ukraine-on-climate-change-policy/">Steve Cohen, "The Impact of Russia’s Invasion of Ukraine on Climate Change Policy". <i>State of the Planet</i>.</a><span class="time"> 7 de março de 2022.<br /></span></li><li><a href="https://www.theguardian.com/environment/2022/mar/09/ukraine-climate-scientist-russia-invasion-fossil-fuels">Oliver Milman, "‘This is a fossil fuel war’: Ukraine’s top climate scientist speaks out". The Guardian.</a> 9 de março de 2022.<br /></li><li><a href="https://www.cleanenergywire.org/news/ukraine-war-tracking-impacts-german-energy-and-climate-policy" target="_blank">"Ukraine war: Tracking the impacts on German energy and climate policy", Clean Energy Wire.</a> 11 de março de 2022.<br /></li></ul>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-75861477632489004462022-03-12T00:41:00.002+00:002022-04-07T14:25:30.961+01:00Duas citações sobre a Ucrânia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Brodskiy's_Lenin.jpg/220px-Brodskiy's_Lenin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="220" height="283" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Brodskiy's_Lenin.jpg/220px-Brodskiy's_Lenin.jpg" width="220" /></a></div><b>Vladimir Ilyich Ulyanov</b><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="5"><span></span></span></span><p></p><p>"<span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="0"><span>E nenhum democrata pode negar o direito da Ucrânia de se separar livremente da Rússia.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="1"><span>Somente o reconhecimento irrestrito desse direito permite defender uma união livre dos ucranianos e dos russos, uma associação voluntária dos dois povos em um Estado.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="2"><span>Só o reconhecimento incondicional deste direito pode realmente romper completa e irrevogavelmente com o maldito passado czarista, quando tudo foi feito para provocar um distanciamento mútuo dos dois povos tão próximos um do outro em língua, território, caráter e história.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="4" data-phrase-index="3"><span>O maldito tsarismo fez dos russos carrascos do povo ucraniano e fomentou neles o ódio por aqueles que até proibiam as crianças ucranianas de falar e estudar em sua língua natal."</span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="5"><span>Publicado pela primeira vez no <i>Pravda</i> nº 82, 28 (15) de junho de 1917. Publicado de acordo com o texto do <i>Pravda</i>. <a href="https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1917/jun/28.htm" rel="nofollow" target="_blank">Marxists Internet Archive</a>.</span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span><b>Gennady Zyuganov</b><br /></span></span></span></span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="0"><span></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.peoplesworld.org/wp-content/uploads/2022/02/Zyuganov-press-conference.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="181" src="https://www.peoplesworld.org/wp-content/uploads/2022/02/Zyuganov-press-conference.jpeg" width="320" /></a></div>"A Rússia está-se finalmente a afastar da idolatria perniciosa do Ocidente…. <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="1"><span>É hora de mostrar o nosso caráter no Donbass.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="2"><span>Estamos rodeados por uma cadeia de Estados hostis.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="3"><span>É impossível recuar mais.</span></span> <span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span>O Ocidente deve sentir a determinação da Rússia em defender a si mesmo e seus amigos.</span></span><p></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span>(...)</span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>Estamos prontos para apoiar as medidas decisivas do governo para proteger a segurança da Rússia e dos nossos concidadãos nas Repúblicas Populares da região de Donbass.</span></span></span>"</span></span></span></p><p><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span>Artigo de opinião </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="4"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="5" data-phrase-index="0"><span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="1" data-phrase-index="0"><span>do atual líder do Partido Comunista da Federação Russa </span></span></span></span></span></span>de 4 de fevereiro de 2022. <a href="https://www.peoplesworld.org/article/russian-communist-leader-the-west-is-backing-fascists-and-using-ukraine/">Peoples World</a>. </span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="5"><span></span></span></span><span class="VIiyi" lang="pt"><span class="JLqJ4b ChMk0b" data-language-for-alternatives="pt" data-language-to-translate-into="en" data-number-of-phrases="6" data-phrase-index="5"><span></span></span></span> </p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-60198768496102351332022-03-07T01:36:00.003+00:002022-04-07T15:44:44.248+01:00O blogue Viridarium está a ser reativado<p><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Haeckel_Mycetozoa.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="E. Haeckel, Kunstformen der Natur (1904)" border="0" data-original-height="800" data-original-width="570" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Haeckel_Mycetozoa.jpg" title="E. Haeckel, Kunstformen der Natur (1904)" width="229" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><div style="text-align: left;"><i>Viridarium</i> foi mantido entre 2005 e 2011, principalmente como um
blogue dedicado à história das ciências, contando com a colaboração de
vários autores (Para referência, manteremos acessível o arquivo das
quase <a href="https://viridarium.blogspot.com/search/label/2005-2011">duas centenas de mensagens</a>
publicadas durante esse período). A nomeação do seu administrador como
diretor do Museu Nacional de História Natural e da Ciência em 2012,
acabou por levar à sua total inatividade, situação que se manteve até
aos dias de hoje.</div><p></p><p style="text-align: left;">Dez anos depois, é nossa intenção reativá-lo,
com caraterísticas e conteúdo diferentes, resultantes de alterações
várias de natureza pessoal e profissional e de outros interesses
intelectuais. Por motivos de saúde, este ano letivo de 2021/22 será
muito certamente o último em que lecionarei na Faculdade de Farmácia da
Universidade de Lisboa, ficando com mais tempo livre para me dedicar a
outras atividades. Poderei abordar e revisitar temas e questões que
foram sendo negligenciados ou esquecidos ao longo dos anos. Por outro
lado, o afastamento da vida universitária, o facto de já não estar a
viver em Lisboa e de ter atualmente dificuldades de mobilidade, tornam
mais interessante a utilização de um meio de comunicação como um blogue.<br /></p><div style="text-align: left;">Antes de mais, <i>Viridarium</i> será mantido como um blogue individual e será <span>dedicado ao papel da história e do pensamento na compreensão da
relação entre o homem e a natureza. Pretendemos que <i>Viridarium</i>
continue a desenvolver temas académicos e disciplinares, nomeadamente no
âmbito da história, mas também que tenha um maior caráter cívico,
abordando questões político-filosóficas e civilizacionais, nomeadamente
relacionadas com a cultura pública e os museus, a ecologia, o socialismo
e o marxismo.</span></div></div>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-36268790062738117562011-11-18T18:26:00.005+00:002022-03-07T10:05:26.450+00:00Praxes universitárias | Apresentação do filme PRAXIS | 28 Nov 18:30 | Reitoria da UL<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://centenario.ul.pt/images/stories/praxis_cartaz_web.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://centenario.ul.pt/images/stories/praxis_cartaz_web.jpg" width="227" /></a></div>
A produtora Garden Films e a ULis2011 - Comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa têm o prazer de o convidar a assistir à apresentação do documentário sobre as praxes universitárias<br />
<br />
<b>PRAXIS</b><br />
de <b>Bruno Cabral</b><br />
<br />
Prémio Melhor Curta-Metragem Nacional no doclisboa 2011<br />
<br />
que terá lugar do dia<br />
<b>28 de Novembro</b> (segunda-feira), às 18:30<br />
no Salão Nobre do Edifício da Reitoria da UL, Alameda da Universidade, na Cidade Universitária<br />
<br />
à apresentação do filme seguir-se-á um debate sobre o mesmo e as praxes universitárias.<br />
<br />
<b>PRAXIS</b><br />
Bruno Cabral<br />
Documentário, 29min, 2011, Portugal, HD<br />
<br />
doclisboa 2011 - Prémio Melhor Curta-Metragem Nacional<br />
Caminhos do Cinema Português 2011 - seleção oficial<br />
15º Festival de Cinema Luso Brasileiro de Sta. Maria da Feira - seleção oficial<br />
<br />
Mais informações: <a href="http://centenario.ul.pt/">centenario.ul.pt</a><br />José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-8040615818462577252011-10-01T11:25:00.006+01:002022-03-07T10:05:47.970+00:00100+1 Ideias para o Futuro: convite à participaçãoAs comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa chegam à sua conclusão com a edição do livro 100+1 Ideias para o Futuro.<br />
A apresentação pública das 100+1 Ideias coincidará com a sessão final das Comemorações que terá lugar na Aula Magna, no dia 25 de Novembro de 2011.<br />
Todas as pessoas ligadas à Universidade de Lisboa, no passado ou no presente, podem propor um texto para publicação.<br />
<a href="http://centenario.ul.pt/images/stories/herweb-01.jpg"><img alt="" border="0" src="http://centenario.ul.pt/images/stories/herweb-01.jpg" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px; width: 600px;" /></a><br />
Os contributos, com um máximo de 3.000 caracteres, serão divulgados publicamente através do livro impresso e da edição electrónica no portal da Universidade de Lisboa.<br />
Os contributos devem ser enviados até ao dia 23 de Outubro de 2011 para: ulis2011@reitoria.ul.pt<br />
Para mais detalhes, consultar o respectivo <a href="http://centenario.ul.pt/ciencia/38/124-ideias-para-o-futuro-regulamento">regulamento</a> ou contactar a <a href="http://centenario.ul.pt/component/contact/12-comissao-organizadora/14-maria-jose-ribeiro-gomes">coordenadora da acção</a>.<br />
Uma Comissão Editorial, nomeada pelo Reitor, seleccionará os textos a publicar.<br />
<span style="font-size: 24px; font-weight: bold;">Conteúdo</span><br />
Sugerimos que os autores procurem responder à pergunta:<br />
Que Universidade será necessária em meados do século XXI?<br />
A pergunta pode ser respondida a partir de dentro ou de fora da Universidade:<br />
· Como pensar e organizar a Universidade para responder aos anseios da sociedade do século XXI. <br />
· Como identificar as grandes linhas das mudanças sociais.<br />
· Como adaptar as universidades a estas novas realidades.<br />
A resposta referir-se-á sempre à ligação entre a Universidade e a Sociedade, num horizonte de trinta ou quarenta anos.<br />
<span style="font-size: 24px; font-weight: bold;">Estilo</span><br />
Procuram-se contributos simples, elegantes e inspiradores.<br />
Os textos podem ter um estilo mais literário ou filosófico ou podem ter como referência trabalhos de natureza científica e/ou criativa (projectos de investigação em curso, invenções relevantes, etc.). <br />
Cada autor decidirá, com base no seu próprio estilo, a contribuição que lhe pareça mais significativa.<br />
<span style="font-size: 24px; font-weight: bold;">Objectivos</span><br />
Este repositório de ideias para o futuro, pretende ser, simultaneamente, um guia para o nosso caminho e um atlas do pensamento da geração do Centenário da Universidade de Lisboa, a geração de 2011.<br />
<span style="font-size: 24px; font-weight: bold;">100+1 Ideias para o Futuro</span><br />
Coordenação: Maria José Ribeiro Gomes (Centro de Física Nuclear da Universidadede Lisboa). Email: mrgomes@cii.fc.ul.pt<br />
Imagens: Herwig Turk<br />
Folheto: <a href="http://centenario.ul.pt/anexos/article/123/Folheto-100+1_Ideias.pdf">PDF</a><br />
Comemorações. 100 Anos. Universidade de Lisboa. Email: ulis2011@reitoria.ul.ptJosé Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-1486967313261232352011-02-18T10:21:00.002+00:002022-03-07T10:05:47.970+00:00Maria João Seixas dá a sua Lição na Cinemateca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.1worldfilms.com/India/aan.ht1.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 254px; height: 781px;" src="http://www.1worldfilms.com/India/aan.ht1.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div class="description"><div id="id_4d5e47c3a54d29040842957" class="text_exposed_root text_exposed">O ciclo Cem Lições apresenta a Lição de Maria João Seixas no próximo sábado, dia 19 de Fevereiro, às 19 horas, na Cinemateca.<br /><br />Maria João Seixas optou por dar a sua Lição na Cinemateca, que dirige, e escolheu o filme “Prestígio Real” de Mehboob Khan como base para a sua sessão. <span class="text_exposed_hide"></span><span class="text_exposed_show"><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Maria João Seixas</span>. Jornalista e autora de vários programas de rádio e televisão. N. Moçambique, 1945. Antiga aluna de Filosofia, na Faculdade de Letras da UL. Foi assessora do primeiro-ministro António Guterres, para os Assuntos Culturais. Foi mandatária das candidaturas de Mário Soares e Jorge Sampaio à Presidência da República, e de Manuel Maria Carrilho, à Câmara Municipal de Lisboa. É directora da Cinemateca Portuguesa, desde Janeiro de 2010.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">19 Fevereiro </span><br />19h00 na Sala Dr. Félix Ribeiro | Cinemateca<br />Exibição do Filme: “Prestígio Real” de Mehboob Khan (Índia, 1952 - 117 min., legendado em português)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Sinopse</span>: É a mais célebre das grandes produções de Bombaim, o equivalente de... E TUDO O VENTO LEVOU do cinema de “Bollywood”, conhecido em francês como MANGALA, FILLE DES INDES e em inglês como SAVAGE PRINCESS. História da “domesticação” de uma princesa orgulhosa e do sacrifício de uma camponesa, AAN (literalmente: “Dignidade”) é uma verdadeira síntese das grandes produções indianas dos anos 50, com uma elaborada mise-en-scène, cores que não existem no espectro solar e várias e fabulosas canções, que se tornaram êxitos perenes na Índia e em vários outros países. Será apresentada a versão comercializada em Portugal à época, mais curta do que a que circulou em outros países da Europa. Versão que, em 1953, esgotou o Odéon durante quase um ano.</span></div></div>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-26807059741850728792011-01-30T17:42:00.004+00:002022-03-07T10:05:47.970+00:00Vídeos do ciclo de palestras "100 Lições"<big><big>As lições estão a ser gravadas e podem ser vistas em:<br /></big></big> <ul><li><a href="http://centenario.ul.pt/ensino/videos-100-licoes"><big><big>Vídeos das 100 Lições</big></big></a></li></ul><ul><li><big><big>Sala de Conferências, Reitoria da Universidade de Lisboa</big></big>,<big><big> 24 de Janeiro a 12 de Maio (de segunda a sexta-feira), 18h-20h</big></big></li></ul><big><big><a href="http://www.ul.pt/portal/page?_pageid=173,1096469&_dad=portal&_schema=PORTAL"></a></big></big><br /><a href="https://cast.fccn.pt/vod/clips/1iaije4oex/flash.html" target="_blank"><img src="http://centenario.ul.pt/images/stories/adriano-moreira.jpg" border="0" /><br />Sessão de Abertura. Adriano Moreira</a><br /><a href="https://cast.fccn.pt/vod/clips/1sfbcq1be4/flash.html" target="_blank"><img src="http://centenario.ul.pt/images/stories/vieira-proenca.jpg" border="0" /><br />Pedro Proença e Manuel João Vieira</a><br /><a href="https://cast.fccn.pt/vod/clips/bt5ojuta3/flash.html" target="_blank"><img src="http://centenario.ul.pt/images/stories/pimentel-lavinha.jpg" border="0" /></a><br /><a href="https://cast.fccn.pt/vod/clips/bt5ojuta3/flash.html" target="_blank">João Lavinha e Irene Pimentel</a><br /><a href="https://cast.fccn.pt/vod/clips/29yp9695lj/flash.html" target="_blank"><img src="http://centenario.ul.pt/images/stories/simonetta-leitao.jpg" border="0" /><br />Simonetta Luz Afonso e Joaquim Leitão</a>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-12072943648982033002011-01-27T00:42:00.001+00:002022-03-07T10:05:47.970+00:00Joaquim Leitão e Simonetta Luz Afonso no Ciclo de palestras "100 Lições"<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.21cm; }</style> <p style="margin-bottom: 0cm;">Reitoria da Universidade de Lisboa. Quinta 27 Janeiro, 18H, Sala de Conferências<br /></p><p style="margin-bottom: 0cm;"><b>Joaquim Leitão</b> </p> <p style="margin-bottom: 0cm;">Cineasta. N. Lisboa, 1956. Antigo aluno da Faculdade de Direito da UL, acabou por se licenciar na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Realizou, entre outros, “20,13 Purgatório”, “Até Amanhã, Camaradas”, “Tentação” e “Adão e Eva”.</p> <p style="margin-bottom: 0cm;"><br /><b>Simonetta Luz Afonso</b></p> <p style="margin-bottom: 0cm;">Museóloga e gestora cultural. N. Lisboa, 1946. Antiga aluna do curso de História na Faculdade de Letras da UL. Foi conservadora dos Palácios da Pena e de Queluz, comissária de Portugal na Expo-98 e Presidente do Instituto Camões.</p> <img src="file:///tmp/moz-screenshot.png" alt="" />José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-44627178559139664412011-01-24T22:26:00.007+00:002022-03-07T10:05:47.970+00:00Manuel João Vieira e Pedro Proença na Reitoria da Universidade de Lisboa<span style="font-weight: bold;">Terça, 25 de Janeiro, 18h-20h</span><br />Manuel João Vieira e Pedro Proença no Ciclo de palestras do programa<br />"100 Lições"<br /><span style="font-weight: bold;">Sala de Conferências, Reitoria da Universidade de Lisboa</span><br /><table style="text-align: left; width: 100%;" border="0" cellpadding="2" cellspacing="2"><tbody><tr><br /><td style="vertical-align: top;"><a href="http://img.youtube.com/vi/-WbZ4FUzRGo/0.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://img.youtube.com/vi/-WbZ4FUzRGo/0.jpg" alt="" border="0" /></a></td><br /><td style="vertical-align: top;"><span style="font-weight: bold;">Manuel João Vieira</span><br /><p style="margin-top: 0.05cm; margin-bottom: 0.05cm; line-height: 0.64cm;" align="justify"><span style="font-family:Verdana,serif;"><span style="font-size:85%;"><span style="text-decoration: none;">Artista plástico, músico e actor. N. Lisboa, 1962. Antigo aluno da Faculdade de Belas Artes da UL. Fundador das bandas “Ena Pá 2000”, “Irmãos Catita” e “Corações de Atum”. Foi candidato a Presidente da República. Fundador do movimento “Homeostético”.<br /></span></span></span></p></td><br /></tr><br /><tr><br /><td style="vertical-align: top;"><a href="http://rosarioqfaria.files.wordpress.com/2010/02/pedro-proenca.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://rosarioqfaria.files.wordpress.com/2010/02/pedro-proenca.jpg" alt="" border="0" /></a></td><br /><td style="vertical-align: top;"><span style="font-weight: bold;">Pedro Proença</span><br /><p style="margin-top: 0.05cm; margin-bottom: 0.05cm; line-height: 0.64cm;" align="justify"><span style="font-family:Verdana,serif;"><span style="font-size:85%;"><span style="text-decoration: none;">Artista Plástico. Nascido em Angola a 1962. Antigo aluno da actual Faculdade de Belas Artes da UL. Fundador do movimento “Homeostético”.<br /></span></span></span></p></td></tr></tbody><br /></table>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-78123981483521689562011-01-23T17:05:00.007+00:002022-03-07T10:05:47.971+00:00Sessão de Abertura do Ciclo de Palestras "100 Lições"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://centenario.ul.pt/images/stories/convite.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 400px; height: 400px;" src="http://centenario.ul.pt/images/stories/convite.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><table class="MsoNormalTable" style="" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td colspan="2" style="" valign="top" width="599"><p style=""><span style="">A ULis2011 - Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa convida-o para a</span></p></td></tr><tr><td colspan="2" style="" valign="top" width="599"><p class="MsoPlainText"><strong><i><span style="">Sessão de Abertura do Ciclo de Palestras "100 Lições"</span></i></strong><b><i><span style=""></span></i></b></p></td></tr><tr style=""><td colspan="2" style="" valign="top" width="599"><p class="MsoPlainText" style=""><span style=""> </span></p><p class="MsoPlainText" style=""><span style="">com a presença do Reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, do coordenador da acção, António Feijó, e do primeiro palestrante, Adriano Moreira.</span></p><p class="MsoNormal"> </p></td></tr><tr><td style="" valign="top" width="299"><p style=""><b><span style="">Salão Nobre</span></b></p><p style=""><b><span style="">Reitoria da Universidade de Lisboa</span></b></p><p style=""><span style="">24 de Janeiro</span></p><p style=""><span style="">18H</span></p><p style=""><span style=""> </span></p><p class="MsoPlainText"><span style="">Programa detalhado em: <a href="https://webmail.ff.ul.pt/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://centenario.ul.pt/" target="_blank"><b><span style="">http://centenario.ul.pt</span></b></a></span></p><p class="MsoNormal"> </p></td><td style="" valign="top" width="299"><p class="MsoNormal"> </p><br /></td></tr></tbody></table><p class="MsoPlainText"><strong><span style=""> </span></strong></p><p class="MsoPlainText"> </p><div style=""><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Programa do primeiro ciclo de palestras</span></b></p></div><table class="MsoNormalTable" style="" width="73%" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td colspan="2" style="" valign="top" width="100%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style=""> </span></b></p><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Janeiro</span></b><b><span style=""></span></b></p></td></tr><tr><td style="" valign="top" width="27%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Seg. 24/01 </span></b><span style=""><br />Adriano Moreira<br /><b>Ter. 25/01 </b><br />Manuel João Vieira<br />Pedro Proença<br /><b>Qua. 26/01</b><br />Irene Pimentel<br />João Lavinha </span><span style=""></span></p></td><td style="" valign="top" width="72%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Qui. 27/01 </span></b><span style=""><br />Joaquim Leitão<br />Simonetta Luz Afonso<br /><b>Seg. 31/01</b><br />Fernando Mascarenhas<br />Maria Filomena Guerra</span><span style=""></span></p></td></tr><tr><td colspan="2" style="" valign="top" width="100%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style=""> </span></b></p><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Fevereiro</span></b><span style=""></span></p></td></tr><tr><td style="" valign="top"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Ter. 1/02 </span></b><span style=""><br />André Gonçalves Pereira<br />Jorge Braga de Macedo<br /><b>Qua. 2/02 </b><br />Rui Sanches<br />Lídia Jorge<br /><b>Qui. 3/02 </b><br />Pedro Soares Martinez<br />João Seabra<br /><b>Seg. 7/02 </b><br />Gastão Cruz<br />Maria Isabel Barreno<br /><b>Ter. 8/02 </b><br />Nuno Júdice<br />Lauro António<br /><b>Qua. 9/02 </b><br />Guilherme Oliveira Martins<br />Vasco Graça Moura<br /><b>Qui. 10/02 </b><br />Carlos Matos Ferreira<br />Pedro Santana Lopes<br /><b>Sex. 11/02 </b><br />Carlos Caldas<br /><b>Seg. 14/02 </b><br />José Esperança Pina<br />Manuel Costa Cabral</span><span style=""></span></p></td><td style="" valign="top" width="72%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Ter. 15/02 </span></b><span style=""><br />Fernando Rosas<br />Miguel Galvão Teles<br /><b>Qua. 16/02 </b><br />Francisco Bethencourt<br />Martim de Albuquerque<br /><b>Qui. 17/02</b><br />António Marques<br />Luciano Pinto Ravara<br /><b>Seg. 21/02 </b><br />Alberto Costa<br />Júlio Castro Caldas<br /><b>Ter. 22/02</b><br />Raúl Rosado Fernandes<br />Carlos Santos Ferreira<br /><b>Qua. 23/02</b><br />Maria José Morgado<br />Diogo Freitas do Amaral<br /><b>Qui. 24/02</b><br />António Costa<br />Fernando Ribeiro<br /><b>Seg. 28/02 </b><br />João Pinharanda<br />Fernando Catarino</span><span style=""></span></p></td></tr><tr><td colspan="2" style="" valign="top" width="100%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style=""> </span></b></p><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Março</span></b><b><span style=""></span></b></p></td></tr><tr><td style="" valign="top"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Ter. 1/03 </span></b><span style=""></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="">Isabel Alçada<br />João Barroso Soares<br /><b>Qua. 2/03</b><br />Francisco Pinto Balsemão<br />Teresa Patrício Gouveia</span><span style=""></span></p></td><td style="" valign="top" width="72%"><p class="MsoNormal" style=""><b><span style="">Qui. 3/03</span></b><span style=""><br />Vasco Vieira de Almeida<br />Maria Filomena Mónica<br /><b>Qua. 9/03</b><br />Vítor Melícias<br />Luísa Leal Faria</span></p></td></tr></tbody></table>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-78344443553717099092010-09-08T09:54:00.005+01:002022-03-07T10:05:47.971+00:00ULis2011- Centenário da Refundação da Universidade de Lisboa<h1 style=""><span style="font-size:180%;"></span></h1><span style="font-weight: bold;font-size:180%;" >ULis2011 - Centenário da Refundação da Universidade de Lisboa
1288 | 1911 | 2011</span><h1 style=""><span style="font-size:180%;"></span></h1> <h2><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://centenario.ul.pt/images/stories/ulis_fundo%20branco_3_linhas.png"><img 0pt="" 10px="" src="http://centenario.ul.pt/images/stories/ulis_fundo%20branco_3_linhas.png" alt="" border="0" /></a></h2><h2><span style="font-size:130%;">O que vamos comemorar?</span></h2> <p>A Universidade de Lisboa tem as suas raízes no Estudo Geral criado em Lisboa em 1288-1290. A universidade manteve-se nesta cidade durante a maior parte do período medieval e até meados do século XVI, ausentando-se apenas nos dois breves períodos de1308-1338 e 1354-1377. A partir de 1537, com a instalação da Universidade de Coimbra, a capital deixou de ter estudos superiores. Estes só regressaram no século XIX, com a criação da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa (1836), da Escola Politécnica (1837) e do Curso Superior de Letras (1859).</p> <p>Estas escolas constituíram a base para a refundação da Universidade de Lisboa pelo regime republicano. O Decreto de 22 de Março de 1911 criou a Universidade de Lisboa, a que se seguiu outro, de 19 de Abril do mesmo ano, que transformou as Escolas oitocentistas nas Faculdades de Medicina, de Ciências e de Letras. A estas juntaram-se, um pouco mais tarde, as Faculdades de Direito e de Farmácia. Só depois do 25 de Abril se alargou a Universidade a outras áreas académicas: Psicologia, Ciências da Educação, Ciências Sociais, Belas-Artes e Medicina Dentária.</p> <p>É toda esta história, longa de séculos, que comemoramos em 2011, por ocasião do 1.º centenário do decreto republicano.</p> <h2 class="western"><span style="font-size:130%;">Porque comemoramos?</span></h2> <p>A história interessa-nos enquanto elemento do presente e do futuro. A ULis2011 será uma celebração do que queremos fazer nas próximas décadas.</p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">Com estas comemorações pretende-se reforçar a coesão da Universidade, divulgar o seu património cultural, museológico e científico e projectar o seu nome e projectos de futuro no seio da sociedade.</p> <h2 class="western"><span style="font-size:130%;">Como pensámos as comemorações?</span></h2> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">Foram seleccionados quatro temas base para as comemorações dos 100 Anos da refundação da Universidade de Lisboa:</p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;"> </p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">→ <strong>100 Pessoas (História)</strong></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">A Memória e a História da Universidade, Medieval e Contemporânea, através dos seus agentes (Pessoas, Grupos e Instituições).</p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm; page-break-after: avoid;">→ <strong>100 Locais (Património)</strong></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">O Património histórico da Universidade, através de 100 locais, instalações e objectos, que melhor representem o percurso da Universidade.</p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;"> </p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">→ <strong>100 Lições (Ensino e Cultura)</strong></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">O contributo formativo e cultural da Universidade, centrando-se na realização de um programa de 100 lições ministradas por antigos alunos.</p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;"> </p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">→ <strong>100 Ideias para o Futuro (Ciência e Inovação)</strong></p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">O pensamento como potencial científico, formativo, cultural e cívico da Universidade.</p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;"> </p> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">As comemorações ULis2011 serão uma manifestação da coesão, mas também da diversidade da Universidade de Lisboa, contando simultaneamente com actividades transversais e com acções em várias Unidades Orgânicas, nomeadamente naquelas que comemoram a alteração do seu estatuto próprio, com a passagem a Faculdades em 1911.</p> <h2><span style="font-size:130%;">Qual é o programa das comemorações?</span></h2> <p style="margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm;">As comemorações <strong>ULis2011</strong> incluirão um programa de publicações impressas, conteúdos multimédia e eventos públicos, cuja organização poderá ser acompanhada através da página web do Centenário em <span style="color: rgb(0, 0, 128);"><span lang="zxx"><span style="text-decoration: underline;"><a class="western" href="http://centenario.ul.pt/">http://centenario.ul.pt/</a></span></span></span>.</p>José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-42804680621650423542009-11-02T19:01:00.002+00:002022-03-05T11:04:47.502+00:00AGENDA: Histórias da ImortalidadeCiclo de Conferências<br />
“Histórias da Imortalidade”<br />
CULTURGEST/Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias<br />
Pequeno Auditório da Culturgest<br />
De 5 a 9 de Abril<br />
<br />
Ciência que vende jornais:<br />
Sobre a Imortalidade e as suas novas roupagens<br />
A Fonte da Eterna Juventude consta de praticamente todas as narrativas de viagem medievais, assim como a Pedra Filosofal consta de outros tantos manuais de alquimia. Temos connosco um legado riquíssimo, pratico e teórico, de filtros da vida eterna e de poções de imortalidade. Nos nossos dias, acreditámos, uma vez e mais outra, e mais outra, que as grandes vitórias da ciência iam proporcionar-nos um mundo muitíssimo mais agradável, ao mesmo tempo que os milagres da medicina iam oferecer-nos uma vida longa e digna, imensamente gratificante.<br />
Tantas desilusões mais tarde, por que é que continuamos a acreditar num mesmo sonho, que no entanto sabemos ser parte integrante de uma mitologia humana com dezenas de faces? Agora é a clonagem terapêutica com cultura de células estaminais humanas que ai rejuvenescer-nos os órgãos, são as capacidades regenerativas dos répteis ou dos crustáceos que vão ensinar-nos a recuperar intactos de acidentes que de outra forma nos tornariam tetraplégicos, é um cientista português que garante nas notícias da manhã que seremos imortais daqui a cem anos, depois é um cientista americano que afirma que um século é excesso de zelo: mais vinte anos e a imortalidade estará assegurada. Isto, obviamente, vende jornais – e, como tal, prolifera nas capas das revistas, nas páginas centrais da imprensa, nas vozes da rádio, nas entrevistas televisivas (que, significativamente, nunca são debates): esta é a ordem do dia, e quase ninguém está em paz com ela.<br />
Viver mais anos em boa saúde? Óptimo, mas quantos anos, a que preço – e alguém pressupõe que as condições de acesso ao bem-estar vão ser as mesmas em todas as partes do mundo?<br />
E agora, vários degraus acima, quem é que quer mesmo viver para sempre? É verdade que ninguém gosta da Morte. Mas alguém está preparado para a Eternidade? O ciclo de Conferências “Histórias da Imortalidade” lida com todas estas questões, dos desenvolvimentos científicos aos enquadramentos religiosos.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
O Encontro, logo a seguir à Páscoa, tem 3 blocos distintos:<br />
<br />
Bloco 1: das 15.45 às 16.45:<br />
Comunicações mais para debutantes ou colegas de poucas palavras, de 15 minutos cada seguidos de um máximo de 10 minutos de debate. Estas inscrições requerem inscrição, com envio título, CV de 1 parágrafo e abstract de 1 parágrafo). As inscrições podem ser feitas para<br />
mfn@uevora.pt<br />
ou para<br />
sec.biologia@gmail.com até 28 de Fevereiro de 2010.<br />
<br />
Bloco 2: das 17 às 18:<br />
Comunicações para seniores (por convite), com tempo igual de palestra e conversa com o público (aproximadamente 30 min. para cada parte). O alinhamento previsto é o seguinte:<br />
Dia 5 –– Ana Maria Rodrigues (Dept. História FLUL)<br />
Imortalidade na Idade Média<br />
Dia 6 –– Paulo Mendes pinto (FFUL/ULHT)<br />
A imortalidade nas religiões do mundo<br />
Dia 7 -- Eduardo Crespo, FCUL<br />
A tanatologia do desenvolvimento<br />
Dia 8 –– (a anunciar)<br />
Dia 9 –– (a anunciar)<br />
Comunicações acompanhadas por título, abstract, texto integral (para publicação) e CV de 1 parágrafo. <br />
<br />
Bloco 3: das 18.30 às 20.00<br />
Palestras de 1h com 30 min de debate, por convite:<br />
5 -- Clara Pinto Correia<br />
Viver para sempre, moda e credulidade<br />
6 -- Peter Stilwell<br />
A imortalidade na mitologia cristã<br />
7 -- Teresa Avelar<br />
Evolução e imortalidade<br />
8 -- Ana Paula Guimarães e Francisco Vaz da Silva<br />
Imortalidade na tradição popular portuguesa<br />
9 -- Dominic Poccia<br />
The American "War on Cancer": a concise history of bootleggingAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-3110957188300029902009-10-30T21:56:00.005+00:002022-03-07T09:59:54.268+00:00Conecta<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguVa0Xdzbys6xRqvSI5MdTlwiIfycYGr00HNB0ocqNbEwggYVSit_oLB5HY2_GT7ocodxJa29HdjaqttCfcnjoFh7-cf_HrRTV6IpEXugnK3GUstcaxwFWt_Dc1UHhSKGOAAvEWg/s240/conecta.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 113px; height: 182px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguVa0Xdzbys6xRqvSI5MdTlwiIfycYGr00HNB0ocqNbEwggYVSit_oLB5HY2_GT7ocodxJa29HdjaqttCfcnjoFh7-cf_HrRTV6IpEXugnK3GUstcaxwFWt_Dc1UHhSKGOAAvEWg/s240/conecta.jpg" alt="" border="0" /></a>
<span style="font-weight: bold;">Conecta. Boletín de Noticias de Historia de la Ciencia, la Medicina y la Tecnología</span> (ISSN: 1576-4826), editado há década e meia por <a href="http://www.dsp.umh.es/eperdiguero/">Enrique Perdiguero</a> no formato de boletim em texto simples, passou agora a blogue, em:
<a href="http://www.conectahistoria.blogspot.com/">http://www.conectahistoria.blogspot.com/</a>
Enrique Perdiguero procede a uma compilação das notícias e anúncios mais relevantes tornados públicos nas principais listas de distribuição de correio electrónico. O novo formato permite-nos agora dispôr de um arquivo dessas mesmas notícias, que podemos consultar em qualquer altura.José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-31947382769881461052009-06-25T14:16:00.014+01:002022-03-05T11:04:47.500+00:00Ruy E. Pinto (1924-2009)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM8w87Ma5OCx0_l4TtTqdrxFq3U6gRHf6IZ0As5jEtp6Tpxh0pe1IworvahSHhTnaJ7kh7_xjJq2ehcGvOkhBPAJWkKWOtf2c6a5H1JTv-tRBReuijGTb24rVgpENA2vC62HkuXQ/s1600-h/Ruy_Pinto.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM8w87Ma5OCx0_l4TtTqdrxFq3U6gRHf6IZ0As5jEtp6Tpxh0pe1IworvahSHhTnaJ7kh7_xjJq2ehcGvOkhBPAJWkKWOtf2c6a5H1JTv-tRBReuijGTb24rVgpENA2vC62HkuXQ/s200/Ruy_Pinto.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351258727769522946" border="0" /></a>O Prof. Ruy Pinto, director do Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral, faleceu ontem, dia 24 de Junho.<br /><br />Ruy Eugénio Pinto teve um papel de grande destaque no desenvolvimento da bioquímica em Portugal. Colaborador de Hans Krebs em Oxford nos anos cinquenta, autor de importantes descobertas sobre o processo enzimático da oxidação do glutationo em sistemas biológicos e do seu ciclo de oxidação-redução, criador e grande entusiasta da licenciatura em bioquímica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Ruy Pinto criou uma escola de investigação de excelência em bioquímica teórica (Ver resumos biográficos na <a href="http://www.spb.pt/docs/ruypinto.pdf">Sociedade Portuguesa de Bioquímica</a> e no <a href="http://www.ircabral.org/falecimento.html">Instituto Rocha Cabral</a>).<br /><br />À frente do Instituto Rocha Cabral, em cuja direcção se manteve activo e preocupado até aos últimos momentos, o Prof. Ruy Pinto tudo fez para manter viva a missão de apoio à investigação científica pretendida pelo seu fundador. Nos últimos anos, quando se mostrou difícil continuar a investigação experimental no Instituto, Ruy Pinto apoiou incondicional e crescentemente a criação de uma secção de História e Filosofia da Ciência, à qual se orgulhava de pertencer.<br /><br />Mestre sem compromissos, amigo sem reservas, pessoa de fortes princípios e convicções, homem de todos os tempos e para todos os tempos, grande conversador, o Prof. Ruy Pinto deixou-nos tão pobres e sós, como antes nos enriquecera a vida e nos assegurava do caminho a seguir.<br /><br />O corpo encontrar-se-á na Capela 3 da Igreja do Campo Grande, a partir das 17,30 de hoje, dia 25 de Junho. O funeral partirá desta capela para S. Domingos de Rana amanhã, dia 26 de Junho, às 10,30.José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-38214686656228853312009-05-12T15:36:00.002+01:002022-03-07T10:01:33.175+00:00Jornada de Investigação “Reencontrar António Sérgio quarenta anos depois”<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimrPNzSzJTPZ4IotsKTzb1n9F1AcIEXwRXIF_zKjQEIgxbZ919bp5Lj_MPqZoNVSjFRvEft_GzO8adph18ZzFtdniHS4NScYk5iKDXrhG6nyz3kJLdpY-7d8P8BexyEUzJ48T-cA/s1600-h/Antonio_Sergio.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 153px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimrPNzSzJTPZ4IotsKTzb1n9F1AcIEXwRXIF_zKjQEIgxbZ919bp5Lj_MPqZoNVSjFRvEft_GzO8adph18ZzFtdniHS4NScYk5iKDXrhG6nyz3kJLdpY-7d8P8BexyEUzJ48T-cA/s200/Antonio_Sergio.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334951690923548386" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Data e local</span>: 27 de Maio; Colégio do Espírito Santo, sala 124, Évora.<br /><br />Passados quarenta anos sobre a morte física de um dos maiores vultos da cultura portuguesa do séc. XX, organizamos uma jornada de conferências sobre o pensamento e obra de António Sérgio, relevando o seu pensamento filosófico.<br /><br />António Sérgio (1883-1969) foi um personagem fundamental do meio intelectual e cívico durante toda a primeira metade do século XX. Nos anos dez, e vinte, do século passado, a sua contribuição para o renovar do pensamento historiográfico foi determinante, bem como a sua actividade em torno da Pedagogia.<br /><br />Durante a República e o Estado Novo, Sérgio manteve vivo o ideal do livre-pensador civicamente empenhado e sem paixões partidárias, defendendo o cosmopolitismo e o intelectualismo o qual preza acima de quaisquer interesses imediatos os valores do Espírito. Nas últimas décadas da sua vida dedicou-se ao desenvolvimento do cooperativismo, sistema económico no qual viu uma possibilidade de ultrapassar, sem catástrofes sangrentas, as contradições do Capitalismo.<br /><br />Os seus Ensaios, publicados em oito volumes, constituem um marco na história da literatura e do pensamento vertido em língua portuguesa. O seu relativo apagamento da cena pública é resultado de uma pluralidade de factores e redunda em uma imensa injustiça e lesa a memória colectiva de todos nós.<br /><br />Esta jornada de investigação e de homenagem contará com professores de várias Universidades portuguesas (ver <a href="http://sites.google.com/a/officinalis.org/cehfc/noticias/jornadadeinvestigacao%E2%80%9Creencontrarantoniosergioquarentaanosdepois%E2%80%9D/programa_jornada_a_sergio.pdf">programa</a>).<br /><br />Esta actividade é parte de um ciclo que contará com 3 outras conferências, organizadas também por João Príncipe (CEHFCi/UE), a realizar na Biblioteca República e Resistência (Lisboa), durante Maio e Junho.José Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-61707196515696247712009-04-18T12:52:00.002+01:002022-03-07T10:01:33.176+00:00Evora's first international symposium on Twentieth century philosophy of ScienceO Centro de Estudos de Historia e Filosofia da Ciência promove durante o dia 23, proxima quinta-feira, uma jornada dedicada à Filosofia da Ciência. Entre os oradores destaca-se o professor Herminio Martins que nos falarà sobre a Filosofia das Ciências Sociais de Sir Karl Popper. O programa detalhado é o seguinte:<br /><br />CEHFCi – Philosophy of Science Research Action<br /><b>Evora's first international symposium on Twentieth century philosophy of Science</b><br />Évora – April 23, 2009<br />Sala 131, Colégio do Espirito Santo.<br /><br />Scientific coordination:<br />Augusto dos Santos Fitas<br />João Paulo Príncipe<br />Maria de Fátima Nunes<br /><br /><b>Programme of the Symposium</b><br /><br />9.30h – Welcome session<br />10h – <i>Opening morning conference</i>: Friedrich Wallner (Wien University): “Intercultural Philosophy - The Viennese Program”.<br />10.45 h – Discussion<br /><br />11.15 h – Coffee break<br /><br /><i>Session I</i> – chairman – Fátima Nunes (Univ. Évora/CEHFCi)<br />11.15h – Augusto Fitas (Univ. Évora/CEHFCi): "Influence of Vienna Circle in Portugal during the period 1930-1946"<br />11.45h – Marcial Rodrigues (CEHFCi) : "Philosophy of Science in Portugal (XXth century)"<br />12.15h – Discussion<br /><br />13h – Lunch<br /><br />15h – Opening afternoon conference – Herminio Martins, (ST. Anthony College, University of Oxford): "Karl Popper and the philosophy of the social sciences"<br />15.45h – Discussion<br /><br /><i>Session II</i> – chairman: Augusto Fitas (Univ. Évora/CEHFCi)<br />16h – João Paulo Príncipe (Univ. Évora/CEHFCi) - “La nature des théories physiques d'après Maxwell et Poincaré ”.<br />16.30h – Rui Moreira (Fac. Ciências Univ. Lisboa/CFCUL) – “What is a physical theory?”.<br />16.45h – Discussion<br /><br />17h - Coffe Break<br /><br /><i>Session III</i> – chairman João Paulo Principe (Univ. Évora/CEHFCi)<br />17.15h – Ricardo Coelho (Fac. Ciências Univ. Lisboa/CEHFCi) - "Hertz and Wittgenstein".<br />17.45h – Mariana Valente (Univ. Évora/CEHFCi) – “L'image du monde dans la physique - il y a cent ans”.<br />18.15h – Jorge Croce Rivera (Univ. Évora/CEHFCi) –"Fernando Gil and the problem of Truth".<br /><br />18.30h – Discussion<br /><br />19h – Final comments by João Paulo Príncipe and Augusto FitasJosé Pedro Sousa Diashttp://www.blogger.com/profile/06327663565829392467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9942832.post-61516609959059885272009-04-05T23:58:00.006+01:002022-03-07T09:55:01.191+00:00AGENDA: Conferência Internacional "Evolution today and tomorrow"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Z5FzxLYKLXIfW3eF4x-0SquLinGJ_r6n6E12S6-fzeOLA_I2MJFm7oTN6qViCgfoOQT6Km5IBNH8jE-0jAg6pkVUKIr4act2UDacLMUqSqA0fJMpqJKcct_KYQX-rO06d836/s1600-h/darwin.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321347623542337618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 265px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Z5FzxLYKLXIfW3eF4x-0SquLinGJ_r6n6E12S6-fzeOLA_I2MJFm7oTN6qViCgfoOQT6Km5IBNH8jE-0jAg6pkVUKIr4act2UDacLMUqSqA0fJMpqJKcct_KYQX-rO06d836/s400/darwin.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEz6ZZVaPIiRw1cHv1i7DOD0y9Uz7Kl6AEl-HbnENZFeAM3qVGfRlrnwqZ2FsfjomRlkJl4CuQtPa2cHvkrrVjQLFDLUs2-6K8TvH0ae2KWZ3NGS3FVcD6ncy1TufhcMoiE9fj/s1600-h/darwin.jpg"></a>The <strong>Centre for Philosophy of Science</strong> of the Universidade de Lisboa is, in collaboration with ISPA and CBA, organizing a 2-day international conference on Evolution today and tomorrow, Darwin evaluated by contemporary evolutionary and philosophical theories. The conference will be held on <strong>23 & 24 April</strong>, 2009 at the Universidade de Lisboa.<br /><br /><div></div><div><strong><span style="color:#009900;">Conference theme</span></strong></div><br /><div>In 2009, the world is celebrating the 200th anniversary of the birth of Charles Darwin and the 150th anniversary of his magnum opus On the Origin of Species by means of Natural Selection. 2009 is also the 100th anniversary of Constantin Mereschkowsky's article on symbiogenesis "The Theory of Two Plasmas as the Basis of Symbiogenesis, a New Study for the Origins of Organisms". Moreover, Jean Baptiste Lamarck's Philosophie Zoologique was first published 200 years ago. And finally, Alexander von Humboldt, the father of biogeography, passed away 150 years ago.In the conference, we will investigate the impact that Darwin's thinking had on modern evolutionary biology as well as on philosophy of biology. More specifically, we will examine the theory of natural selection in regard to the modern theories of symbiogenesis and punctuated equilibrium. The focus will lie on the controversies over the pace of evolution, the different species concepts that arise by making use of different evolutionary theories, and the units and levels of evolution debate. We will furthermore examine the current implementation of Neodarwinian thinking in the human and social sciences and its philosophical implications. It is often stated that cultural and social evolution occur more in accordance with Lamarckian ideas of inheritance. We will test these views in light of selectionist interpretations of the rise of culture.The international conference combines the expertise of both foreign as well as Portuguese experts in the field of both biology and philosophy. Together, these experts will put forward important knowledge on evolution, understandable for both the scientific and non-scientific community of Portugal. Therefore the conference will help in a better understanding of evolution at all levels of society.</div><br /><div><strong><span style="color:#009900;">Plenary Speakers</span></strong></div><br /><div>António M. de Frias Martins, Universidade dos Açores, Portugal</div><div>Jan Sapp, University of York, Canada</div><div>John Wilkins, University of Sydney, Australia<br />James Steele, University College London, UK</div><br /><div><strong><span style="color:#009900;">Call for posters</span></strong></div><br /><div>We kindly invite scholars to contribute to the conference with a poster presentation. Posters can be in accordance with any of the philosophical and biological topics discussed in the 4 major conference sessions: 1. The pace of evolution (gradualism versus punctuated equilibrium, developmental systems theory, embryology...)2. Symbiogenesis (the origin of eukaryotes and prokaryotes, viruses, mutualism, parasitism, commensualism...) 3. Species concepts and units and levels of evolution (phylogenetic trees, hybridization, multilevel selection, identity...)4. Darwinism applied to the human and social sciences (evolutionary anthropology, evolutionary archaeology, evolutionary linguistics, neuroscience...)The language of the poster can be either in English or in Portuguese. Posters should be in portrait and must not exceed a width of 70cm and a height of 100cm. The posters will be visible during the entire conference, and they can be discussed during the conference reception and coffee breaks.</div><br /><div>Interested scholars can send an abstract in accordance to the <a style="TEXT-DECORATION: none" href="http://cfcul.fc.ul.pt/coloquios/darwincolloquium/Abstract_template_poster.doc">abstract template</a> to Helena Abreu: <a style="TEXT-DECORATION: none" href="mailto:helenaabr@gmail.com">helenaabr@gmail.com</a>. The <strong>deadline for abstract submission is 12 April 2009</strong>.<br /></div><div>All abstracts will be published in the conference booklet.</div><br /><strong><div align="left"><strong><span style="color:#009900;">More information at</span></strong> <a href="http://cfcul.fc.ul.pt/coloquios/darwincolloquium/coloquiodarwin.htm">http://cfcul.fc.ul.pt/coloquios/darwincolloquium/coloquiodarwin.htm</a></div></strong></div>Unknownnoreply@blogger.com